Cerveja representa 2% do PIB nacional

O setor da bebida queridinha do brasileiro, contribui com aproximadamente R$ 25  bilhões em geração de impostos por ano, representando quase 2% do PIB nacional e empregando 2,7 milhões de pessoas no país, entre diretos, indiretos e induzido.

A cerveja é uma bebida levemente alcoólica, obtida pela fermentação da cevada e aromatizada com lúpulo, e tem a fama de uma  forte contribuição cultural e esportiva nacional do país, como principal promotor das grandes festas populares (Carnaval, São João, Circuito Sertanejo, etc) e eventos esportivos  (futebol, automobilismo, etc), fatores estes, condicionantes do desenvolvimento humano e do bem-estar social no país.

Essa bebidinha saborosa que está presente de diversas formas na mesa do brasileiro entre churrascos, festas familiares, boates e reuniões com amigos, se diferem em dois principais tipos: largue e ale. A largue é feita com uma fermentação mais baixa, são cervejas mais leves, de cor clara, com amargor moderado, alta carbonatação e graduação alcoólica entre 3 e 6%. Já a ale é produzida com fermentação elevada em temperaturas mais altas, esse processo cria cervejas mais complexas, frutadas e lupuladas. São mais encorpadas, mas o sabor e a cor pode variar bastante.

O mercado da cerveja hoje, está em todo lugar, entre pequenas e grandes empresas. Apesar da bebida fazer parte das comemorações dos brasileiros, o consumo precisa ser moderado para o exercício de algumas atividades.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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