Primeiros semifinalistas serão decididos nesta sexta-feira, 06

Começam hoje (6) as quartas de final da Copa do Mundo. O Brasil enfrenta a Bélgica às 15h, na Arena Kazan. Mas antes, às 11h, a França encara o Uruguai, no Estádio de Níjni Novgorod. Os vencedores dessas duas partidas se encontrarão nas semifinais.

O técnico da Seleção Brasileira, Tite afirmou que tem trabalhado com seus jogadores um nível de desempenho igual à partida anterior, mas buscando melhorar a cada jogo. Destacou, porém, que a Bélgica é um time de qualidade e só durante a partida saberá se o melhor do Brasil vai superar o melhor da Bélgica.

A partida marcará o duelo entre vários companheiros de time. Fernandinho, que entra como titular pela primeira vez nesta Copa, e Gabriel Jesus vão encarar De Bruyne e Kompany, com quem venceram o campeonato inglês pelo Manchester City na última temporada. Já Willian e Hazard jogam juntos no Chelsea, também da Inglaterra, e Neymar e Meunier são companheiros no Paris Saint-Germain.

Uruguai X França

A torcida uruguaia já lamenta a ausência quase certa de Cavani na partida contra a França. O atacante, que marcou os dois gols da classificação do time contra Portugal, nas oitavas de final, ainda não está recuperado de uma lesão que sofreu na panturrilha. Cavani tem sido fundamental para a equipe celeste, marcando três dos sete gols do time na Copa. Mais do que isso, tem mostrado um entrosamento fundamental com Suárez, autor de dois gols e uma assistência – justamente para Cavani marcar contra Portugal.

Os uruguaios, juntamente com o Brasil, têm a melhor defesa da Copa, com apenas um gol sofrido. Vão colocar essa eficiência defensiva à prova contra um ataque rápido. A França fez um jogo eletrizante contra a Argentina nas oitavas de final. As falhas da defesa, que cederam três gols aos argentinos, foram ofuscadas pela grande partida de Mbappé. Companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, o francês liderou o time às quartas de final com um futebol técnico, veloz e preciso.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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