A interdição do Camelódromo da Uruguaiana foi determinada pela Justiça, com a medida valendo por, no mínimo, 30 dias. Essa decisão veio três dias após um incêndio que causou danos em parte do local. O fogo destruiu alguns boxes no Camelódromo da Uruguaiana, situado no Centro do Rio de Janeiro.

O Ministério Público estadual solicitou a interdição até que sejam realizadas as adaptações necessárias no Camelódromo, visando evitar futuros riscos de incêndio. Anteriormente, o MP havia tentado tomar essa medida em 2023 e 2024, mas a Justiça negou a ação, alegando que providências estavam sendo tomadas pelas autoridades responsáveis, como o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura do Rio, o que dispensava a necessidade da interdição.

Mesmo com discussões em audiências entre o Ministério Público, o Corpo de Bombeiros e representantes do Camelódromo, prefeitura e governo estadual, o incêndio ocorrido no domingo resultou na destruição do espaço e em perdas significativas em mercadorias, avaliadas em milhares de reais. Diante desse cenário, o juiz Daniel Calafate Brito, responsável pela decisão de interdição, ressaltou que o incidente no Mercado popular da Uruguaiana não se tornou mais grave devido ao baixo movimento de pessoas no local em um domingo.

A interdição do Camelódromo da Uruguaiana reflete a preocupação com a segurança do espaço e das pessoas que frequentam ou trabalham no local. A necessidade de adequações e melhorias estruturais é evidente, a fim de garantir a prevenção de novos incidentes. Espera-se que, durante esse período de interdição, as medidas necessárias sejam tomadas para assegurar a reabertura do Camelódromo com as condições de segurança adequadas.

Apesar dos transtornos causados pelo incêndio e pela interdição temporária, a população local espera que as autoridades competentes atuem de forma eficaz e rápida para viabilizar as obras e ajustes necessários no Camelódromo da Uruguaiana. A comunidade espera que o espaço seja reaberto em breve, oferecendo condições seguras para os comerciantes e frequentadores, evitando que situações como essa se repitam no futuro. A segurança e o bem-estar de todos devem ser prioridades nesse processo de reestruturação do local.