Acidente na BR-080 deixa cinco mortos

Um grave acidente que aconteceu na madrugada deste domingo (8), na BR-080, no Entorno do Distrito Federal, deixou cinco mortos, entre eles estava uma mulher grávida e três crianças.  De acordo com Corpo de Bombeiros o acontecido foi caudado pela colisão frontal de um Fiat Palio e um GM Classic.

De acordo com a corporação, o motorista do Palio, ainda não identificado, morreu no local. No mesmo automóvel estava a mulher grávida, que também não resistiu aos ferimentos. O veículo ainda levava uma criança de cinco anos, que faleceu no local do acidente, e uma de quatro, que chegou a ser levada ao Hospital Regional de Brazlândia. Mas as equipes de socorro não conseguiram salvá-la.

No mesmo veículo, um menino de sete anos conseguiu sair com vida. A criança foi atendida e transportada pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), com fratura no fêmur esquerdo, consciente e orientado.

No outro carro, GM Classic, uma criança morreu no local e outra foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiás para um hospital em Padre Bernardo.

O carro levava ainda uma mulher de 21 anos, que teve ferimentos graves. Teve traumatismo cranioencefálico, edema de face, fratura exposta na perna esquerda e fratura no pé esquerdo. Ela estava desorientada e instável e foi transportada de helicóptero do Corpo de Bombeiros para o Instituto Hospital de Base (IHB).

O motorista do carro, de 36 anos, foi atendido e transportado também para o HRT com fratura no fêmur esquerdo, suspeita de fratura no fêmur direito e no tórax, corte no queixo, consciente e orientado.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os veículos ficaram totalmente destruídos. O local está aos cuidados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Goiás.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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