A construção de acessos para o transporte de passageiros e veículos foi iniciada quase um mês após o desabamento da ponte entre TO e MA. A travessia de passageiros e veículos será realizada de forma gratuita por meio de balsas no rio Tocantins. Nesta sexta-feira (17), a Marinha do Brasil irá reavaliar a retomada das buscas por mergulho, visto que três pessoas ainda estão desaparecidas.
Os acessos para a travessia das balsas começaram a ser construídos em Estreito, como uma das exigências da Marinha do Brasil para garantir a segurança da travessia por balsas entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A obra está sendo realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Em relação às buscas, até o momento, 14 das 17 vítimas do desabamento foram resgatadas, enquanto três pessoas ainda estão desaparecidas. A Marinha do Brasil irá definir se as buscas pelos desaparecidos serão retomadas com a ajuda de mergulhadores.
O desabamento da ponte entre MA e TO foi causado pelo colapso do vão central da estrutura. A tragédia resultou em danos às atividades agrícolas e pesqueiras, além da contaminação do rio Tocantins por substâncias tóxicas que caíram na água. A situação de emergência foi decretada no município de Estreito, que agora pode solicitar recursos federais para ações de Defesa Civil.
A reconstrução da ponte da BR-226 entre Tocantins e Maranhão foi atribuída a um consórcio contratado pelo DNIT. A obra, no valor de quase R$ 172 milhões, tem previsão de conclusão até dezembro de 2025. Durante esse período, os motoristas devem utilizar rotas alternativas, uma vez que a ponte foi completamente interditada.
A correnteza do rio Tocantins tem dificultado as operações de resgate dos corpos das vítimas e a retirada de materiais que caíram na água. A situação climática também influencia no tempo de retirada de cargas, como agrotóxicos, que caíram no rio após o desabamento da ponte.
Em meio a todos os desafios enfrentados após essa tragédia, as autoridades seguem empenhadas em localizar e resgatar as vítimas, garantindo a segurança da população e o restabelecimento da normalidade na região afetada pelo desabamento da ponte. É fundamental manter a assistência às famílias das vítimas e as medidas de proteção ao meio ambiente, evitando danos maiores decorrentes do acidente.