DETRAN Goiás intensifica ações no período de férias

No período de férias, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (DETRAN-GO), por meio das gerências de Educação para o Trânsito e Fiscalização, vai intensificar as ações com as campanhas “Desacelere” e “Boas Férias”. Durante todo o mês de julho as duas frentes do Programa Balada Responsável realizam blitz de fiscalização e educação em vários pontos turísticos do Estado.

As equipes atuam com ações de caráter educativo, voltadas para a importância do uso do cinto de segurança, a Lei do Farol, o transporte seguro de crianças e o combate à desastrosa combinação de álcool e direção. Os educadores trabalham com a sensibilização do condutor.

Segundo o diretor Técnico do órgão, Daniel Fernandes, “O objetivo é levar conscientização a condutores, passageiros, pedestres e ciclistas, quanto aos perigos do trânsito durante o período de férias. Onde aumentam o número de crianças nas vias públicas e também de veículos nas estradas, por todos esses motivos é necessária a intensificação das ações de conscientização do DETRAN”.

A campanha terá como foco a cidades consideradas turísticas do Estado, como São Miguel do Araguaia, Santa Helena, Rio Verde, Quirinópolis, Uruaçu, Aruanã, Iporá e Catalão. Paralelamente, os trabalhos continuam diariamente em Goiânia e municípios do entorno da capital, como Aparecida de Goiânia, Anápolis, Senador Canedo e Trindade. O foco é coibir a ingestão de bebidas alcoólicas pelos motoristas.

“Os trabalhos vão ser intensificados em parceria com educadores que atuam na sensibilização do condutor e fiscalização no combate à combinação de álcool e direção”, salienta Flávio Prates, presidente do DETRAN. Ele esclarece que a meta “é reduzir acidentes e conscientizar os condutores sobre a importância do cumprimento à legislação de trânsito”.

As redes sociais do DETRAN também atuarão na disseminação, educação e conscientização dos motoristas com dicas de segurança no trânsito.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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