Serial killer de Goiânia enfrenta júri popular por mais um crime, nesta segunda

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 30 anos, o serial killer de Goiânia, enfrenta nesta segunda-feira (9) o júri popular pela morte da jovem Wanessa Oliveira Felipe, de 22 anos. O crime ocorreu em uma farmácia do Bairro Goiá, onde a vítima morava, em abril de 2014. Ele já condenado por 28 homicídios, ele soma uma pena de 662 anos e foi considerado inocente apenas em três casos.

O defensor público Jaime Rosa Borges Júnior, responsável pela defesa de Tiago neste júri, afirmou que a estratégia será tentar diminuir a pena do réu neste caso. “Temos a confissão dele à polícia e o exame balístico que comprova que a bala que atingiu a vítima saiu da arma dele. Então, não vamos negar a autoria. Vamos alegar a semi-imputabilidade, que pode causar a diminuição da pena”, disse.

A sessão começou às 8h50 desta segunda-feira, no Fórum Criminal Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás. O júri é presidido pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas. Já a acusação será feita pelo promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargos. Tiago responde por homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vítima.

O promotor afirma que a condenação dele será inevitável. “As provas são muito claras, caudalosas. As testemunhas presenciaram o crime e ele afirmou em depoimento à polícia que cometeu o crime. Vamos trabalhar pela condenação dele”, destacou.

Tiago Henrique está preso desde outubro de 2014 no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Na cadeia, ele escreveu um livro sobre os crimes já cometidos e sua conversão espiritual.

O serial killer foi denunciado pelo Ministério Público em janeiro de 2015. Segundo a peça, Wanessa tinha acabado de sair da academia de ginástica e passou em uma farmácia. Tiago chegou de moto, entrou e, ainda de capacete, foi ao encontro da vítima, efetuando um tiro em suas costas. Em seguida, fugiu. A jovem morreu no local. (Com informações de G1 – Goiás)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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