Delegado que atirou em esposa, empregada e enfermeira resistiu à prisão e tentou morder policial, diz PM
Mikhail Rocha, de 46 anos, foi preso e depois internado em ala psiquiátrica de hospital. Policial militar que atuou na prisão diz que delegado estava ‘muito nervoso’ e ‘transtornado’; vítimas seguem internadas.
PM conta como foi prisão de Mikhail Rocha, delegado que atirou contra três mulheres no DF.
Um policial militar que participou da prisão de Mikhail Rocha disse, em depoimento, que o delegado resistiu para não ser algemado e tentou morder sua mão (veja vídeo acima).
> “Acho que foi em torno de quatro policiais pra segurar ele. Ele impôs resistência muito, muito forte. Não deu a outra mão pra algemamento. […] Ele tava muito muito nervoso, muito muito transtornado. […] Ele tentou morder minha mão, mas não conseguiu”, conta o sargento Igor Ribeiro, do Batalhão de Choque da PMDF.
Mikhail Rocha, de 46 anos, foi preso após atirar contra a esposa, empregada e uma enfermeira na manhã de quinta-feira (16).
As três mulheres estão internadas (saiba mais abaixo).
Delegado Mikhail Rocha. — Foto: reprodução
Delegado Mikhail Rocha
O delegado Mikhail Rocha, DE 46 anos, foi preso após atirar contra a esposa, empregada e uma enfermeira na manhã de quinta-feira (16). As três mulheres estão internadas (saiba mais abaixo).
“Acho que foi em torno de quatro policiais pra segurar ele. Ele impôs resistência muito, muito forte. Não deu a outra mão pra algemamento. […] Ele tava muito muito nervoso, muito muito transtornado. […] Ele tentou morder minha mão, mas não conseguiu”, conta o sargento Igor Ribeiro, do Batalhão de Choque da PMDF.
Mikhail Rocha, DE 46 anos, foi preso após atirar contra a esposa, empregada e uma enfermeira na manhã de quinta-feira (16).
As três mulheres estão internadas (saiba mais abaixo).
Delegado estava DE atestado
Mikhail, que trabalha na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião, estava afastado das suas funções desde terça-feira (14), quando apresentou um atestado pedindo licença para cuidar da saúde. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), o delegado se consultou com um psiquiatra.
Mesmo de licença médica, ele continuou com suas armas, que foram apreendidas após a sua prisão. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), ao apresentar o atestado, os médicos fazem a análise de cada caso, e se é ou não questão de afastamento do armamento.
Estado de saúde das vítimas
Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos, está internada em estado grave — Foto: Reprodução
Esposa do delegado: Andréa Rodrigues Machado e Menezes, de 40 anos, foi levada para o Hospital de Base após ser baleada com pelo menos três tiros. Depois foi encaminhada ao Hospital DF Star. Não há informações sobre o estado de saúde dela até a última atualização desta reportagem;
Empregada da casa: Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos, também foi levada para o Hospital de Base. Segundo o marido da vítima, os tiros atingiram um dos rins, o estômago e o intestino da mulher e ela está internada em estado gravíssimo;
Enfermeira do Hospital Brasília: Priscila Pessoa Rodrigues, de 45 anos. Segundo o Hospital Brasília, a profissional está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob cuidados especializados. Ela passou por uma cirurgia para retirar a bala que ficou alojada na coluna cervical;
Filho do casal: a criança, de 7 anos, foi encaminhada para a sede da Polícia Civil, mas não há informações sobre seu estado de saúde.
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