Carro clone de viatura é apreendido em chácara onde grupo armado foi morto pela polícia no Paraná

Carro que simulava viatura é apreendido em chácara onde grupo que tinha arsenal de guerra foi morto pela polícia, no Paraná.

Segundo a polícia, o carro era blindado e clone de viaturas usadas em operações sigilosas. Seis homens suspeitos de cometer crimes como ataques a bancos foram mortos.

A polícia do Paraná apreendeu nesta sexta-feira (17) um carro clone de viaturas usadas em operações sigilosas pelas forças de segurança. O veículo estava na chácara onde foi encontrado o grupo que possuía um arsenal com armas de guerra, suspeito de cometer crimes violentos contra o patrimônio, como roubos a bancos e carros-forte.

Segundo a polícia, o carro era blindado e tinha uma sirene que simulava o som emitido pelos carros oficiais. O veículo foi apreendido com várias marcas de tiros. Veja o vídeo acima.

Seis homens foram mortos na ação. Segundo a polícia, eles reagiram à chegada dos agentes com tiros, o que desencadeou um confronto na chácara que fica entre Ponta Grossa e Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná.

Além do carro, os policiais apreenderam também placas de veículos, coletes à prova de balas com inscrição da Polícia Civil, explosivos, munição e armas, entre elas uma metralhadora do tipo “ponto 50”, com capacidade de perfurar um carro-forte e abater um helicóptero. Os materiais vão ser analisados por perícia.

“A ponto 50 não é utilizada em qualquer tipo de roubo. Então, é quando eles pretendem roubar carro-forte ou fazer a tomada de cidades, que a gente fala, que é o roubo a empresa de valores”, afirmou o secretário de segurança do Paraná, Hudson Teixeira.

A chácara em que o grupo estava era usada como esconderijo, de acordo com a investigação. O local fica a cerca de 500 metros da PR-151. Os suspeitos estavam em uma casa no terreno quando os policiais chegaram.

Em coletiva de imprensa conjunta, representantes das polícias Civil e Militar afirmaram que a quadrilha foi identificada pelo setor de inteligência da PM. Eles disseram que o grupo era especializado em crimes violentos contra o patrimônio e revelaram, também, que estavam se preparando para executar um roubo de grande impacto a banco ou carro-forte. O alvo exato e a cidade não foram revelados.

Agora, um novo inquérito policial será aberto para descobrir se a quadrilha era formada por mais integrantes ou não, disseram os policiais na coletiva de imprensa. A operação foi deflagrada em conjunto pelas equipes especiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), da Polícia Civil, e do Comandos e Operações Especiais (COE), da Polícia Militar. Mais de 50 policiais participaram da ação.

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