O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afastou, nesta sexta-feira (17/1), pelo prazo de 60 dias, três servidores da Superintendência Regional do órgão no estado do Tocantins (SRE/TO). Todos os servidores são da regional do DE. Ponte caiu na divisa com o Maranhão e deixou ao menos 14 mortos. A medida foi tomada no contexto das investigações sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os municípios Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A ruptura ocorrida no dia 22 de dezembro do ano passado deixou 14 mortos e três desaparecidos.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta. O prazo de 60 dias poderá ser prorrogado por igual período. Os servidores afastados têm os seguintes cargos: coordenador de engenharia, chefe de serviço de manutenção e chefe da unidade local de Araguaína (TO). Apesar do afastamento, eles vão continuar recebendo salário. O afastamento preventivo será realizado sem prejuízo da remuneração dos servidores, assegurando-lhes o contraditório diferido em face da urgência da medida, diz a publicação. No período, eles devem ficar à disposição do órgão federal e entregar endereço, telefone e outros meios de comunicação para que possam ser localizados.
O documento foi assinado pelo diretor-geral do Dnit, Fabricio de Oliveira Galvão. A estrutura, inaugurada em 1960, era fundamental para o fluxo rodoviário na região, servindo como ponto de travessia das rodovias BR-226, que conecta Belém a Brasília, e BR-230, a rodovia Transamazônica. Além disso, a ponte integra o traçado da Ferrovia Norte-Sul, reforçando a relevância para o transporte de carga e passageiros. Ao todo, são três servidores afastados durante a investigação sobre a queda da ponte, que resultou em 14 mortos e três desaparecidos.
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