G1: Marconi e José Eliton cumprem 87% das promessas de campanha

Os governadores Marconi Perillo e José Eliton, ambos do PSDB, já cumpriram 87% das promessas feitas ao eleitor na campanha de 2014, mostra levantamento feito pelo portal de notícias G1 nos 26 Estados e no Distrito Federal. Com o resultado, o Governo de Goiás foi o segundo que mais cumpriu promessas feitas durante a campanha de 2014, segundo o portal.

Publicado nesta segunda-feira (9/7), o portal apurou os compromissos feitos por todos os candidatos a governador naquele ano e avaliou o quanto cada um dos eleitos havia executado até o fim de junho de 2018. De acordo com o levantamento, das 44 promessas feitas pelo então candidato à reeleição Marconi Perillo, 28 já estavam totalmente cumpridas até o final de junho, o equivalente a 64%. Outros 23% estavam em andamento, o que resulta em 87% de metas executadas total ou parcialmente. Apenas 13% se encontram em fase de projeto.

Veja aqui o andamento dos compromissos de governo: http://especiais.g1.globo.com/goias/2015/as-promessas-de-perillo/. Segundo o G1, Goiás ficou a apenas 1 ponto porcentual do Governo do Maranhão, que atingiu 65% de promessas cumpridas – uma alta de 6 pontos porcentuais em relação ao último ranking, elaborado pelo portal no final de 2017. Porém, em números absolutos, o governo goiano supera o maranhense, com 28 compromissos totalmente executados, contra 24 do estado nordestino.

Entre os compromissos da campanha de 2014 concluídos e citados pelo portal estão a construção de anéis viários, trevos e pontes, a ampliação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), a universalização do abastecimento de água tratada, a redução do número de acidentes, o incremento do contingente policial e a implantação do programa Segurança Junto de Você.

O G1 também destaca a criação dos Parques Estaduais Criativos, a expansão do Programa Casa Legal, a ampliação do número de estudantes beneficiados com a Bolsa Universitária e a expansão do número de idosos que recebem o Renda Cidadã. O levantamento cita, ainda, o avanço na contratação de Organizações Sociais e de novas Parcerias Público-Privadas, a criação do Observatório da Igualdade e do Programa de Atração de Investimentos, entre outros.

Em relação às promessas em andamento, o G1 lista o Programa Economia Produtiva e Solidária, o monitoramento do tráfego nas rodovias estaduais, o Programa Esporte Junto de Você e a inauguração do Centro de Excelência do Esporte. O portal de notícias ressalta que as políticas de combate ao déficit habitacional, a construção de novas unidades de saúde e de Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs) são outras ações do Governo de Goiás em andamento.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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