Jovem sequestrada e encontrada morta em Santa Catarina: detalhes chocantes da investigação no Paraná

A jovem encontrada morta três meses após um sequestro em Santa Catarina, identificada como Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, foi vítima de uma situação lamentável, conforme esclareceu o delegado José Gattaz Neto, da Polícia Civil. Ela residia em Araquari e possuía um filho de 6 anos. Segundo as autoridades, ela foi sequestrada por criminosos que visavam capturar seu parceiro, suspeito de fazer parte de uma facção criminosa.

Ao longo das investigações, descobriu-se que Camila foi levada por homens encapuzados de sua residência, em outubro, e seu corpo foi encontrado enterrado em uma fazenda de eucaliptos, em Ibaiti, no Paraná. Enquanto não era encontrado o alvo original do sequestro, a jovem foi levada em seu lugar, embora não possuísse qualquer envolvimento com atividades ilícitas, conforme reforçado pelo delegado.

A irmã mais nova de Camila, Ester Florindo, havia passado por um episódio de risco em dezembro, quando caiu de uma ponte e foi resgatada por seu companheiro, demonstrando a tragédia que marcou a família. Após o desfecho trágico do desaparecimento de Camila, a Polícia Civil anunciou que as investigações prosseguem, revelando detalhes perturbadores sobre o caso.

As autoridades revelaram que Camila foi levada viva até Curitiba, onde um dos sequestradores foi morto a tiros por membros da mesma organização criminosa. A hipótese é de que a jovem tenha sido assassinada dias após o sequestro, para evitar possíveis denúncias. Seu corpo, com sinais de disparos de arma de fogo, foi localizado em uma plantação de eucaliptos e quatro suspeitos foram detidos em diferentes cidades.

A triste história de Camila Florindo chocou a população local e evidenciou os perigos envolvidos nas relações criminosas. O desdobramento das investigações, envolvendo diversas regiões e prisões, destaca a complexidade do caso e a necessidade de apuração minuciosa para levar os responsáveis à justiça. O desfecho dessa tragédia serve como alerta para os riscos enfrentados por pessoas inocentes envolvidas em situações de violência e crime.

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