Jovem encontrada morta após sequestro em SC: Família desolada busca justiça

A jovem encontrada morta após 3 meses de sequestro em Santa Catarina, Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, deixou para trás um filho de 6 anos e uma família desolada. Segundo as investigações da Polícia Civil, ela não era o alvo do sequestro, mas sim um homem com quem mantinha um relacionamento, sendo ele suspeito de integrar uma facção criminosa. Camila foi levada por engano e sua morte chocou a cidade de Araquari.

De acordo com o delegado José Gattaz Neto, Camila “estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada”, indicando a trágica sequência de eventos que levaram à sua morte. Apesar de não possuir relação com atividades criminosas, a jovem foi arrancada de sua casa por homens encapuzados e nunca mais voltou. Seu corpo foi descoberto enterrado em uma fazenda de eucaliptos, após meses de buscas e investigações intensas.

Camila trabalhava em um quiosque e com serviços de limpeza na região de Araquari, onde vivia com seu filho. Seu relacionamento de longa data com um homem ligado a atividades criminosas a colocou no meio de uma situação perigosa, resultando em seu sequestro e assassinato. As câmeras de segurança da área capturaram o momento em que ela foi levada, enquanto seu parceiro conseguiu escapar, deixando-a vulnerável.

A família de Camila, liderada por sua irmã Ester Florindo, de 27 anos, sofreu mais uma tragédia após o desaparecimento da jovem. Ester havia enfrentado um incidente anterior em que caiu de uma ponte e foi salva pelo namorado. A descoberta do corpo de Camila trouxe um fim triste para a saga da família, que agora busca por justiça e respostas para o ocorrido.

As autoridades policiais confirmaram a morte de Camila através de investigação minuciosa, revelando detalhes perturbadores sobre seu sequestro e os envolvidos. A jovem foi levada viva a Curitiba, onde um dos sequestradores foi morto por membros da mesma facção. A suspeita é de que Camila tenha sido silenciada para evitar denúncias contra seus captores.

Os desdobramentos da investigação indicam a prisão de quatro pessoas ligadas ao sequestro e assassinato de Camila, que enfrentarão acusações graves, incluindo homicídio qualificado. O envolvimento de organizações criminosas no caso levanta questões sobre a segurança e a violência que assolam as comunidades locais. A família e amigos de Camila aguardam por justiça e por um desfecho que traga alguma paz em meio à tragédia.

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