Casal de Ipanema morre atropelado em Itaipava: quem eram Justiniano e Airdes, unidos e amados

Unidos e se amavam muito”: quem era o casal de Ipanema que morreu atropelado em
Itaipava, em Petrópolis

Justiniano Paulo de Carvalho Schumann, de 77 anos, aposentado do Tribunal de
Contas do RJ, estava passeando com a mulher, Airdes Maria Pinto, de 63 anos,
quando foram atropelados. Casal estava junto há 20 anos.

O casal, de Ipanema, no Rio de Janeiro, morreu atropelado em Itaipava, distrito de Petrópolis. Justiniano, de 77 anos, e Airdes, de 63, eram moradores de Ipanema e estavam a passeio por Itaipava, na Região Serrana do Rio, quando foram atropelados por um veículo Troller, perto do local onde estavam hospedados, na Estrada União e Indústria.

O motorista Gilcemar Martins de Souza, de 57 anos, foi preso em flagrante após ser perseguido pela polícia. Ele fugiu do local do atropelamento sem prestar socorro, mas um motoboy acionou os agentes. A DE tenta contato com a defesa do motorista.

A família das vítimas disse que Justiniano era aposentado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e Airdes, técnica em contabilidade. Eles tinham dois filhos, enteados de Airdes, e dois netos. A irmã de Airdes, Albanici Matias Pinto de Oliveira, de 58 anos, contou que o casal era muito unido e se amava muito.

O casal chegou a Itaipava no dia 14 de janeiro e pretendia ficar até esta segunda-feira (20). O velório foi restrito à família e os corpos foram enterrados às 16h desta segunda no Cemitério de São João Batista, no Rio. A sobrinha das vítimas, Bárbara Matias Pinto Viana, lamentou profundamente a perda do casal.

Ao DE, a família disse que pessoas relataram que Airdes e Justiniano estavam de mãos dadas, quase finalizando a travessia pela faixa de pedestres, quando foram surpreendidos pelo veículo, sem qualquer chance de defesa. A polícia investiga o caso e o motorista irá responder por homicídio culposo.

Segundo a Polícia Civil, o motorista apresentava sinais de embriaguez no momento da abordagem. A passageira admitiu aos agentes que ambos haviam ingerido bebida alcoólica pouco antes do acidente. O laudo para embriaguez foi inconclusivo, mas as investigações continuam para esclarecer os fatos. A Justiça deve seguir com o caso para garantir que a tragédia seja devidamente julgada e a justiça seja feita.

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