Me perdoa, filho, por não conseguir te proteger. Esse era meu trabalho e a mamãe falhou. As palavras dolorosas foram publicadas nas redes sociais por Iara Costa, mãe do pequeno Brayan Eduardo Antunes Santos, de apenas 6 anos, que morreu atropelado por um carro que invadiu uma calçada no Bairro Frei Ambrósio, em Nova Serrana. Brayan chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Amigos e familiares se reuniram no Cemitério Municipal para se despedirem do menino, sepultado nesta segunda-feira.

O carro também atropelou Iara, de 28 anos, e o namorado dela, de 29 anos. Ambos sofreram ferimentos e foram encaminhados para atendimento médico. O estado de saúde deles é estável. Segundo a Polícia Militar (PM), o motorista, de 49 anos, apresentava sinais visíveis de embriaguez. Ele se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas admitiu ter consumido bebida alcoólica antes do acidente. O homem foi preso em flagrante e levado para a delegacia, sendo posteriormente encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. O caso será investigado pela Polícia Civil.

“Era tudo para mim. Hoje estou sem ele. O que vou fazer da minha vida?”, desabafou a mãe de Brayan. O trágico acidente que resultou na morte do menino chocou a população de Nova Serrana. As redes sociais foram tomadas por mensagens de solidariedade à família enlutada. Brayan Eduardo e sua mãe, Iara Costa, foram vítimas de um acontecimento que deixou marcas profundas na comunidade local.

O Diário do Estado noticiou o terrível episódio que resultou na morte de uma criança inocente. A comoção e revolta provocadas por mais um caso de violência no trânsito reforçam a importância de medidas de conscientização e fiscalização para prevenir novas tragédias. A família de Brayan ficará marcada para sempre pela dor da perda e pela busca por justiça diante de uma fatalidade que poderia ter sido evitada.

Carro atropela família no Bairro Frei Ambrósio, em Nova Serrana — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar das investigações e os desdobramentos jurídicos relacionados ao caso. É fundamental que a sociedade cobre por punições adequadas e por medidas que ajudem a evitar que tragédias como essa se repitam. A memória de Brayan Eduardo deve servir como alerta e inspiração para a luta por um trânsito mais seguro e responsável em todas as cidades.