Garotas de programa mataram um cliente após vítima falar que ia pagar apenas metade do valor combinado pelo encontro, segundo a polícia. Em depoimento, uma das suspeitas contou que o acordo era que o homem pagaria R$ 100 para cada uma delas, mas, ao fim do serviço, ele queria pagar metade do dinheiro. A vítima foi asfixiada dentro do quarto de um motel, no bairro Jardim Europa, em Goiânia. As três envolvidas foram presas.
O DE não conseguiu contato com a defesa delas até a última atualização deste texto para solicitar posicionamento. Durante o interrogatório, uma das envolvidas confessou o crime enquanto as outras duas permaneceram em silêncio, informou a polícia.
O crime aconteceu no último domingo (19). Segundo o delegado Carlos Alfama, na versão que a suspeita apresentou em depoimento, ela afirma que estava em uma distribuidora de bebidas quando foi contratada. Já no motel com a vítima, ele teria pedido que ela ligasse para as outras duas amigas para que os encontrassem ali.
O combinado entre todos era que cada uma das garotas de programa receberia R$ 100, segundo o delegado. Depois do serviço, ele teria oferecido pagar somente metade e, por isso, uma delas o xingou. Nesse momento, de acordo com o relato da suspeita, a vítima teria machucado o braço de uma das garotas com uma faca de serrinha.
Assim iniciou-se uma briga corporal entre eles e o homem teria quebrado uma porta de vidro no quarto. À polícia, a garota de programa que confessou o homicídio disse que socou o rosto dele, o que causou sangramento, e que outra envolvida deu um “mata-leão” no homem até ele desmaiar. Depois disso, elas amarraram a vítima e acionaram a polícia.
A suspeita disse à polícia que não tinham intenção de matar, apenas imobilizar e receber o dinheiro combinado. Disse ainda que percebeu o homem ficando roxo, mas não achavam que ele morreria. Ele chegou a receber atendimento de primeiros socorros pelo Corpo de Bombeiros, mas a morte foi constatada ainda no local.
A identidade do homem não foi divulgada. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.