Trump assina decreto que renomeia golfo do México para “Golfo da América”

Trump Renomeia Golfo do México para Golfo da América

Donald Trump, em seu discurso de posse no Capitólio, três anos após apoiadores dele invadirem a sede do Congresso dos Estados Unidos, anunciou que assinaria uma medida executiva renomeando o Golfo do México para “Golfo da América.” Esta decisão, embora simbólica, pode impactar o currículo de geografia nas escolas dos EUA. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, respondeu ironicamente, sugerindo que seria mais sensato renomear os “Estados Unidos da América Mexicana.”

Além disso, Trump prometeu retomar o controle do Canal do Panamá, cujo controle foi devolvido ao Panamá em 31 de dezembro de 1999 pelo governo de Jimmy Carter, é um ponto crucial na política externa de Trump.

Trump lembrou que os Estados Unidos promoveram a independência do Panamá da Colômbia em 3 de novembro de 1903, com apoio militar de Washington. Em 1921, os EUA “compraram” o reconhecimento do Panamá como nação independente pela Colômbia por US$ 25 milhões. Até 1977, os EUA controlaram totalmente a zona do canal, transformando o país em um protetorado.

Durante o discurso, Trump afirmou: “Nós não entregamos o canal para a China,” ao anunciar seu objetivo de retomar o controle. O vice-presidente chinês, Han Zheng, estava presente na sala. Trump se apresentou como um “homem da paz,” embora anteriormente não tenha descartado o uso de força militar para retomar o controle do canal.

Ordens executivas e políticas de imigração

Trump também assinou ordens executivas abrangendo várias áreas, incluindo imigração, energia e comércio. Ele revogou várias ordens de imigração do seu antecessor, Joe Biden, e declarou uma emergência nacional na fronteira entre os EUA e o México. Trump planeja enviar tropas para apoiar os agentes de imigração e restringir o asilo e os refugiados.

No âmbito da economia, Trump assinou um memorando para combater a inflação, revogando ações de Biden e acrescentando as suas próprias ordens. Ele aliviou os encargos regulamentares sobre a produção de petróleo e gás natural, prometendo reduzir os custos dos bens de consumo. Trump também impôs tarifas de 25% ao Canadá e ao México a partir de 1 de fevereiro.

Trump suspendeu temporariamente a proibição do TikTok pelo Congresso, dando uma janela de 75 dias para encontrar um comprador americano que proteja os interesses de segurança nacional. Ele também retirou os EUA dos acordos climáticos de Paris e declarou uma emergência energética, buscando cumprir sua promessa de “drill, baby, drill.”

Outras medidas incluem a revogação da aplicação CBP One, que dava entrada legal a quase um milhão de migrantes, e a suspensão do “Programa de Admissão de Refugiados dos EUA” para uma revisão. Trump também pôs fim à contratação de pessoal para o governo federal, exceto para as forças armadas, e congelou a entrada em vigor de novos regulamentos federais.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp