Marconi assinará ordem para conclusão da ampliação do Huana

O governador Marconi Perillo afirmou hoje, em entrevista a rádios de Anápolis, que vai assinar, na próxima semana, ordem de serviço para a retomada das obras de conclusão da ampliação do Hospital de Urgências de Anápolis (Huana).

O Huana deve dobrar a capacidade de atendimento com a ampliação e reforma da unidade, que receberá 40 novos leitos de enfermaria, 13 de UTI adulto, seis para recuperação pós-anestésica e duas salas de cirurgia. A cozinha, refeitório e lavanderia também serão ampliados. O Hospital terá também um heliponto. O governo estadual deve investir aproximadamente R$ 16,2 milhões na ampliação e reforma do Huana.

Marconi observou que a Saúde em Anápolis está amparada pelo Hospital de Urgências, gerido pelo governo estadual por meio de OS, e pela Santa Casa de Misericórdia, que recebe repasse mensal de R$ 500 mil do governo estadual. “Se não fosse o Hospital de Urgências que construímos, e a Santa Casa que o governo repassa recursos mensais e que a Irmã Rita administra, certamente a população de Anápolis e da Região Norte do Estado sofreria muito. Na Santa Casa, o governo estadual coloca todos os meses R$ 500 mil para ajudar com despesas de custeio e manutenção, além do custeio do Hospital de Urgências, em que investimos milhões todos os meses”, frisou.

Transferência de presos

Questionado sobre a transferência de presos para o presídio de Anápolis, Marconi disse que já tratou do assunto com o ministro da Justiça e que discutiria hoje a respeito com o secretário de Segurança Pública. “O presídio já está pronto, em condições de operar. Acontece que o governo do estado foi obrigado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a separar as facções de presos que estavam em Aparecida de Goiânia com o risco de que houvesse dezenas de morte como aconteceu nos presídios do Norte e do Nordeste do País. Foi feita essa separação provisória. Eu já fui ao novo ministro da Justiça e pedi a ele apoio para transferência de alguns presos para presídios federais, e eu vou conversar hoje com o secretário de Segurança Pública pedindo a ele que defina um plano para retirada dos presos que estão provisoriamente aqui em Anápolis”, afirmou.

“O fato é que se não tivéssemos esse presídio pronto teríamos tido muitos problemas com as vidas que seriam ceifadas por conta dessa guerra grande das facções que existe hoje no Brasil. Queremos fazer a realocação, devolver o máximo para o presídio de Aparecida”, completou Marconi.

Indagado sobre a missão comercial no Oriente Médio, disse estar confiante de que Anápolis vai ganhar mais uma vez com uma missão comercial. Ressaltou que vai ratificar a assinatura do protocolo de intenções para construção de uma fábrica da Caracal no mês de abril. “Essa fábrica de armamentos, que serão utilizados no Exército e nas Forças Armadas, vai gerar inicialmente 600 empregos. Vamos ratificar esse protocolo em abril, e estou convencido de que é mais um passo para a consolidação do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), e da plataforma logística”, disse.

Informações da assessoria de imprensa do governador

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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