Um empresário foi morto em uma briga pela entrada de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após ter levado dois tiros nas costas e falecido por hemorragia, conforme apontado por um laudo do Instituto Médico Legal (IML). O autor dos disparos, identificado como o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão, foi preso temporariamente pelo crime. Segundo os peritos, o empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva foi atingido por três disparos, sendo dois pelas costas, resultando em órgãos vitais perfurados.

A discussão que culminou na morte do empresário ocorreu devido a um desentendimento sobre o acesso à garagem do Wyndham Rio Barra, onde o policial residia e a vítima estava hospedada com sua família. Testemunhas e imagens das câmeras de segurança foram fundamentais para a compreensão do ocorrido por parte da Polícia Civil. O laudo, elaborado pelo perito Nelson Massini, revela que os projéteis provocaram perfurações em diversos órgãos vitais do empresário.

No momento do crime, o empresário questionou o agente com um repetido “pra que isso?”. Após o primeiro tiro na barriga, Marcelo correu enquanto gritava de dor. Virando-se, ele foi atingido por mais dois disparos, que foram capturados pelas câmeras de segurança do local. O policial civil permaneceu no hotel por cerca de 10 minutos após a ação, antes de fugir por uma outra saída, quebrando a cancela no processo.

Diante dos fatos, a Delegacia de Homicídios solicitou a prisão do policial civil, que foi concedida por um juiz como medida para a elucidação dos fatos e conclusão da investigação. O advogado de Raphael ressaltou que seu cliente comunicou as autoridades após o ocorrido e se colocou à disposição para colaborar com as investigações. Este trágico incidente na Barra da Tijuca reacendeu discussões sobre a segurança e violência na cidade do Rio de Janeiro, levantando questões sobre medidas preventivas e proteção dos cidadãos.