Bispa de Washington pede misericórdia a Trump por imigrantes e LGBTQIA+: a importância da inclusão e solidariedade

Nos EUA, a bispa episcopal de Washington, D.C., ganhou destaque mundial ao solicitar que o presidente Donald Trump tenha misericórdia de imigrantes e da população LGBTQIA+. A bispa Mariann Edgar Budde fez o pedido durante uma cerimônia ecumênica, na qual Trump também esteve presente. Sua atitude gerou repercussão e atraiu atenção para a questão da imigração e dos direitos LGBTQIA+.

Mariann Edgar Budde, que tem 65 anos, é a primeira mulher a ocupar o cargo de bispa episcopal em Washington. Ela lidera a Catedral Nacional da capital dos EUA e está à frente de 86 congregações episcopais, além de escolas e condados. Sua atuação é marcada pelo compromisso com a justiça, a equidade racial, a luta contra a violência armada, a defesa dos direitos LGBTQ+ e a proteção ambiental.

Como crítica de longa data de Donald Trump, a bispa já havia se manifestado anteriormente contra algumas ações do presidente. Em junho de 2020, em um artigo para o The New York Times, Budde condenou a utilização da polícia para dispersar manifestantes próximos à igreja de St. John’s, durante os protestos após a morte de George Floyd. Ela ressaltou a importância da justiça e do amor sacrificial na mensagem de Jesus.

Durante a celebração ecumênica em que fez o pedido de misericórdia a Trump, a bispa enfatizou a importância de respeitar a vida e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou origem. Ela destacou a responsabilidade de líderes religiosos e políticos em promover políticas que garantam direitos e proteção a todos os cidadãos.

Trump, por sua vez, reagiu de forma negativa ao pedido de misericórdia da bispa, chamando-a de “desagradável” e exigindo um pedido de desculpas. O presidente minimizou a fala da reverenda e considerou a cerimônia “chata e pouco inspiradora”. Sua postura em relação à imigração e aos direitos LGBTQ tem sido alvo de críticas, especialmente por adotar medidas restritivas e discriminatórias.

Em meio a essa polêmica, a declaração da bispa Mariann Edgar Budde reforçou a importância do respeito à diversidade e da defesa dos direitos humanos. Sua atuação como líder espiritual e defensora da justiça social evidencia a relevância de vozes que se posicionam em favor da inclusão e da solidariedade em tempos de conflito e divisão.

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