Recentemente, dois casos na capital paulista chamaram a atenção. Em um deles, os assaltantes foram presos em flagrante. Em outro, um ladrão morreu após policial reagir.

Roubos de medicamentos para emagrecer tem feito farmácias reforçarem a segurança e diminuírem os estoques. Os remédios caros, principalmente os usados para esse fim, acabam abastecendo um mercado ilegal.

Além das câmeras de vigilância e do segurança na porta, práticas já adotadas anteriormente, os medicamentos de alto custo ficam em uma sala fechada e só são liberados depois que o cliente realiza o pagamento.

Na madrugada de segunda-feira (20), um homem e dois adolescentes foram detidos em flagrante ao tentarem levar remédios de alto custo de uma farmácia na Zona Leste de São Paulo. A ação do grupo e a chegada dos policiais foram registradas por câmeras de segurança. Os PMs suspeitaram do roubo devido à frequência desse tipo de delito na região.

Em outro assalto, nove homens saquearam uma farmácia em busca de remédios para emagrecimento. O dono descobriu o objetivo dos assaltantes através das gravações das câmeras de segurança. Mesmo um mês após o crime, as prateleiras continuavam vazias, impactando a reposição dos produtos.

Na farmácia saqueada, o dono decidiu não vender mais os remédios mais visados. “Não estamos trabalhando com valores muito altos por conta disso”, afirmou um atendente de farmácia. O último caso em São Paulo resultou na morte de um dos assaltantes, após reação de um PM presente na loja.

A presidente do sindicato dos Farmacêuticos em São Paulo relatou ter pedido medidas de segurança adicionais aos estabelecimentos, mas as empresas alegam ser um problema de segurança pública. A Abrafarma não se pronunciou sobre o assunto, e a Secretaria da Segurança Pública informou que já prendeu 15 pessoas envolvidas em roubos de medicamentos de alto valor.

Portanto, os roubos de medicamentos para emagrecer têm preocupado as farmácias em São Paulo, levando-as a adotar medidas de segurança mais rigorosas e a reduzir seus estoques. A criminalidade envolvendo esses produtos tem impactado no comércio e na segurança dos estabelecimentos, demandando uma ação conjunta das autoridades e do setor privado para combater esse tipo de crime.