Denúncias de “auto follow” nas contas oficiais do presidente e vice-presidente dos EUA levantam preocupações de privacidade no Instagram

Usuários do Instagram têm denunciado um problema de “auto follow” envolvendo as contas oficiais do presidente dos Estados Unidos e do vice-presidente. Relatos mostram que as pessoas estão sendo automaticamente seguidas por esses perfis, mesmo sem o consentimento dos usuários ou mesmo após terem dado “unfollow”. Essas queixas têm se espalhado nas redes sociais e chamado a atenção para essa situação peculiar.

Entre os relatos compartilhados, usuários afirmam que suas contas foram forçadas a seguir o vice-presidente, mesmo sem terem afinidade com o político. Além disso, outros mencionam ter tentado dar “unfollow” diversas vezes, sem sucesso, e terem sido obrigados a bloquear repetidamente os perfis em questão. Essa situação tem gerado preocupação e questionamentos sobre a privacidade e a segurança dos usuários na plataforma.

As denúncias ganharam repercussão depois que a cantora e atriz Demi Lovato expôs sua própria experiência com o “auto follow”. A artista relatou ter dado “unfollow” diversas vezes em um dos perfis, sem sucesso. Essa revelação trouxe à tona o debate sobre possíveis falhas no sistema do Instagram, que está sob responsabilidade da Meta, empresa proprietária da rede social.

O número de seguidores dessas contas tem variado constantemente desde que foram criadas no início de 2025. Alguns relatos mencionam um aumento suspeito no número de seguidores em curtos intervalos de tempo, levantando questionamentos sobre a autenticidade e a transparência desses números. Essa situação tem gerado especulações e suspeitas por parte dos usuários que estão acompanhando o caso.

Além dos usuários americanos, também no Brasil têm sido relatados casos semelhantes de “auto follow” envolvendo contas políticas. Uma fotógrafa brasileira compartilhou sua experiência de ter sido incluída na lista de seguidores desses perfis sem consentimento. Esses relatos têm levantado preocupações sobre possíveis violações de privacidade e sobre a segurança dos dados dos usuários na plataforma.

Diante das denúncias e questionamentos, a empresa responsável pelo Instagram, a Meta, se pronunciou afirmando que as contas em questão são gerenciadas pela Casa Branca e sofrem alterações conforme o ocupante do cargo muda. No entanto, as perguntas sobre o motivo pelo qual as ações de “unfollow” são revertidas e a criação recente dessas contas permanecem sem resposta até o momento.

A Meta, pertencente ao bilionário Mark Zuckerberg, controla diversas plataformas populares, como o Facebook e o WhatsApp, além do Instagram. A empresa tem enfrentado críticas e questionamentos sobre a transparência de suas práticas e a proteção da privacidade dos usuários. O caso do “auto follow” levantou preocupações adicionais sobre o controle e a segurança dos dados dos usuários na internet.

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