“Dona Íris é movida pelo ódio”, afirma Kajuru

“Daniel chegou em mim e disse que não dava conta mais, porque a Dona Íris disse que me odiava, mas que me aceitaria na chapa, desde que eu fosse candidato a deputado federal”

O vereador Jorge Kajuru (PRP) subiu na tribuna do plenário na manhã desta quinta-feira (12), última sessão ordinária antes do período de recesso, para se justificar sobre a desistência de composição com o pré-candidato ao governo de Goiás pelo MDB, Daniel Vilela. Na última quarta (11), Kajuru acabou fechando aliança com o senador Ronaldo Caiado (DEM) para concorrer ao Senado na chapa do democrata.

De acordo com Kajuru, isso só aconteceu porque a primeira-dama de Goiânia e pré-candidata à Câmara Federal, Dona Íris (MDB), interviu no processo. “Daniel chegou em mim e disse que não dava conta mais, porque a Dona Íris disse que me odiava, mas que me aceitaria na chapa, desde que eu fosse candidato a deputado federal”, disse Kajuru. Mas, o vereador garantiu que tem todo apreço por Daniel e que trabalhou para que a aliança funcionasse. “Ele fez de tudo para que isso fosse possível, […] mas a Dona Íris é movida pelo ódio”, afirmou.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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