Esposa de PM suspeito de atirar em Gritzbach é ouvida pela polícia

Esposa do PM suspeito de atirar em Gritzbach é ouvida pela polícia

Esposa do PM Ruan Silva, apontado como um dos atiradores do crime, compareceu ao DHPP. Outro PM suspeito também foi ouvido nesta quarta (22)

São Paulo — A esposa do policial militar Ruan Silva Rodrigues, de 32 anos, suspeito de ser um dos atiradores que mataram Vinícius Gritzbach, compareceu ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta quinta-feira (22/1), para prestar depoimento à força-tarefa que investiga o crime.

Mais cedo, o PM passou por audiência de custódia. De acordo com a defesa, o policial nega envolvimento no crime. A equipe de investigação cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço do suspeito na manhã desta quarta-feira (22/1).

O advogado de Ruan também defende Dênis Antonio Martins, o outro PM apontado pelas investigações como um dos atiradores. A defesa sustenta que os dois não têm relação com os policiais suspeitos de fazer escolta para Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O policial militar que estava com Gritzbach no dia em que o empresário foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, também compareceu ao DHPP para prestar novo depoimento. Samuel Tillvitz permaneceu na delegacia por quase quatro horas.

Primeiro PM suspeito preso

O primeiro policial militar da ativa apontado como o autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach havia sido preso no do último dia 16 de janeiro.

Vinicius Gritzbach, de 38 anos, foi executado no dia 8 de novembro de 2024, na frente de sua namorada, Maria Helena Paiva Antunes, e de dezenas de testemunhas na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana DE DE. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.

Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e os seguranças particulares, entre eles um policial militar.

Em delação, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de revelar as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções.

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