Polícia investiga morte de filha de Flordelis
O corpo de Gabriella dos Santos Souza, de 25 anos, foi achado na Estrada do
Pacheco. O caso foi registrado pela 74ª DP (Alcântara) e transferido para a
Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
Gabriella dos Santos Souza tinha 25 anos e foi adotada quando bebê por
Flordelis e Anderson. A Polícia Civil está investigando a morte de uma das filhas de Flordelis. A pastora e ex-deputada federal foi
condenada a 50 anos de prisão pela morte do marido Anderson do Carmo.
A estudante Gabriella dos Santos Souza, de 25 anos, foi encontrada morta em uma
rua de São Gonçalo, Região Metropolitana do RJ, na madrugada desta quarta-feira (22). A polícia não descarta nenhuma linha de investigação. O DE
apurou que o corpo não tinha sinais de crime.
O corpo da jovem estava na Estrada do Pacheco, no bairro Pacheco. O caso foi
registrado pela 74ª DP (Alcântara) e transferido para a Delegacia de Homicídios
de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
A polícia vai apurar supostas ameaças que o companheiro da estudante teria feito
contra ela por meio de mensagens de áudio no WhatsApp. Gabriella foi adotada
ainda bebê pela ex-deputada. Ela era irmã biológica de Lucas César dos Santos Souza, outro filho adotivo de
Flordelis, condenado à prisão por ajudar a comprar a arma usada no assassinato
de Anderson. Ela também tinha como irmãs biológicas Júlia e Bruna, e era a
primogênita dos quatro.
Foi Gabriella que teria constatado a morte de Anderson. Segundo o jornal O Globo, embora exista a suspeita de assassinato, a declaração
de óbito do Instituto Médico-Legal (IML) de Tribobó aponta como “causa provável”
do óbito uma “parada cardiorrespiratória súbita”, mas ressalta que a conclusão
definitiva ainda depende de exames complementares. No boletim de ocorrência consta que “as circunstâncias do falecimento ainda
necessitam de investigação detalhada”.
Ainda não há informações sobre o enterro de Gabriella. O corpo dela segue no IML
de Tribobó. A defesa da ex-deputada tenta obter permissão junto à Secretaria de
Administração Penitenciária (Seap) para que ela possa deixar a Penitenciária
Talavera Bruce, em Bangu, Zona Oeste, para acompanhar o enterro da filha. No
entanto, até agora, não houve uma definição.
Gabriella chegou a prestar depoimento no inquérito que investigou a morte de seu
pai adotivo.