A Polícia Civil de São Paulo realizou a prisão de nove suspeitos envolvidos no sequestro da modelo Luciana Curtis, seu marido Henrique Gendre e a filha mais nova do casal. A operação contou com a participação de diversas autoridades policiais e resultou na detenção dos indivíduos nas cidades de São Paulo, Guarulhos e Suzano. Além disso, outros três mandados de prisão temporária e 14 de apreensão também foram expedidos pela Justiça.
O sequestro ocorreu em novembro, quando os reféns foram abordados por três criminosos armados ao saírem de um restaurante na região do Alto da Lapa, Zona Oeste de São Paulo. Durante o incidente, o veículo do casal foi roubado, assim como valores foram transferidos das vítimas para contas bancárias ligadas ao grupo delinquente. Após 12 horas de cativeiro em um barraco na Brasilândia, periferia da Zona Norte da capital, os sequestrados foram libertados na região de Parada de Taipas.
Após a identificação de uma mulher envolvida no crime, que realizava a lavagem de dinheiro da quadrilha em uma lotérica onde trabalhava, os demais integrantes do grupo foram identificados e os mandados de prisão expedidos. A operação, denominada Crisandália, foi coordenada pela Delegacia Antissequestro (DAS) com o apoio do Departamento de Operações Especiais (DOE), Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA) e do Grupo Especial de Reação (GER).
Os pais e a filha foram liberados pelos criminosos pela manhã seguinte em Parada de Taipas e conduzidos por funcionários públicos até a delegacia mais próxima. Enquanto isso, a filha mais velha, ao perceber a ausência dos pais e da irmã em casa, acionou um tio que comunicou as autoridades policiais. A modelo Luciana Curtis, Henrique Gendre e a filha de 11 anos conseguiram sair ilesos do sequestro, após um desfecho que envolveu a mobilização de diversas forças policiais na região metropolitana de São Paulo.