Escola promove oficina de robótica no mês de férias, em Goiânia

“A criatividade e a curiosidade dos estudantes são amplamente desenvolvidas nestas atividades”, explica a educadora

Uma oficina de robótica é realizada em Goiânia durante este mês de julho, como opção de diversão e conhecimento para as férias de crianças e adolescentes. Durante as aulas, os participantes vão aprender a identificar componentes eletrônicos, programar robôs com o Arduíno, montar e desmontar circuitos.

De acordo com a idealizadora do evento, a educadora Vanessa Barbosa de Oliveira, a proposta desta oficina é mostrar como a magia da tecnologia pode ser desvendada por qualquer pessoa. “Basta ter a orientação correta e as ferramentas necessárias que crianças e adolescentes conseguem ir além. A criatividade e a curiosidade dos estudantes são amplamente desenvolvidas nestas atividades”, explica.

Foto: Divulgação

Nas oficinas, as crianças e adolescentes terão aula de introdução sobre a robótica, os circuitos elétricos e a eletrônica e atividades práticas. Eles também vão programar o Arduíno utilizando o Scratch com a extensão S4A, que permite a programação utilizando blocos. Com essas informações, os projetos propostos são: Ligando o primeiro LED, Semáforo, Controle de Luminosidade com LDR, Sensor de Estacionamento e Controle de Temperatura.

Os alunos também vão aprender a controlar luminosidade, a ligar o primeiro LED e construir semáforo e sensor de estacionamento. O evento é promovido pela Ctrl+Play, escola especializada em tecnologia, no Parque das Laranjeiras e as turmas acontecem nos dias 14, 17,18,19,20 e 21 de julho.

Cada oficina terá duração de duas horas, sendo que as turmas serão divididas conforme a idade e objetivo de produção de cada grupo de participantes.  As inscrições custam R$ 30,00 e podem ser feitas pelo site da Ctrl+Play.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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