Acidente termoelétrico em frigobar causou incêndio em camelódromo da Uruguaiana,
diz polícia
DE apurou que, segundo as investigações da delegacia, não havia sistemas de
detecção e alarme no local que permitissem o combate do foco de incêndio em
tempo hábil.
1 de 3 Camelódromo da Uruguaiana destruído no começo da manhã desta
segunda-feira (13). — Foto: Jurandir Ferreira/ TV Globo
Camelódromo da Uruguaiana destruído no começo da manhã desta segunda-feira (13).
— Foto: Jurandir Ferreira/ TV Globo
As investigações da 1ª DP (Centro) indicam que o incêndio no dia 12 de janeiro
no Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio, foi causado por um “acidente termoelétrico”.
O incêndio aconteceu, segundo a polícia, na parte superior de um frigobar. As
informações indicam que, no frigobar, havia um condutor flexível com marcas de
intensa concentração de calor e fusão na chapa do equipamento, indicando que o
material derreteu.
Além disso, a polícia afirma que a fiação estava exposta, tanto nos condutores
quanto nos terminais. A estrutura metálica, precária na resistência ao fogo,
também contribuiu para que as chamas se espalhassem.
DE apurou que, segundo as investigações da delegacia, não havia sistemas de detecção e alarme no local que permitissem o combate do foco de incêndio em tempo hábil.
2 de 3 Bombeiros combatem chamas na Uruguaiana — Foto: Reprodução/CBMERJ
Bombeiros combatem chamas na Uruguaiana — Foto: Reprodução/CBMERJ
A 1ª DP ainda vai realizar diligências antes de encerrar o inquérito.
Procurada, a Secretaria de Conservação disse que realizou demolições nos dias seguintes ao incêndio. A Secretaria de Ordem Pública está responsável pelo cadastro dos ambulantes afetados.
DE entrou em contato com a Associação dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana, mas não obteve retorno.
3 de 3 Fogo na Uruguaiana provocou muita fumaça — Foto: Reprodução/TV Globo
Fogo na Uruguaiana provocou muita fumaça — Foto: Reprodução/TV Globo
OUTRO INCÊNDIO
O local já foi atingido por outro incêndio, em outubro de 2015, que destruiu 180
boxes. Na época, o número de lojas destruídas representava 13% do camelódromo,
que tinha 1,3 mil locais de comércio.
As chamas começaram a partir de um curto-circuito durante a madrugada. Ninguém
ficou ferido.