Doença de Parkinson, fique atento aos fatores de risco

O “Mal de Parkinson” é uma doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva que ocorre, em sua maioria, em pessoas acima de 65 anos. Como toda célula, os neurônios também possuem uma determinada vida útil, porém, ao contrário das demais, ela não se regenera com o passar do tempo.

A doença está associada à redução da dopamina, um neurotransmissor que atua enviando mensagens para as partes do cérebro que controlam os movimentos. Sem a dopamina, a coordenação e o controle motor ficam comprometidos. Os cientistas também não sabem o que causa a diminuição da dopamina. No entanto, fatores como a genética, a idade e questões ambientais atuam de forma ainda misteriosa.

Basicamente a doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento, muitas vezes ocorrendo tremores e não possui cura e nem formas de prevenção, porém com as formas de tratamento disponíveis, é possível controlar os sintomas apresentados por ela.

Os fatores de risco são:

Idade 

É o principal fator de risco para doença de Parkinson. Embora também atinja pessoas jovens, o risco de desenvolver a doença após os 60 anos fica entre de 2 a 4%, mais do que o dobro do risco da população geral.

Genética 

Cientistas já identificaram mutações genéticas que podem levar ao desenvolvimento da doença de Parkinson. No entanto, essas alterações são raras, e, quando detectadas, ocorrem em famílias com múltiplos casos da doença. A maioria das pessoas com doença de Parkinson não tem anormalidades nos genes.

Ambiental

Evidências científicas comprovam que fatores ambientais, como o contato com químicos tóxicos, metais pesados e pesticidas, podem provocar a morte dos neurônios responsáveis pela produção da dopamina.

A doença de Parkinson, não tem cura, apenas tratamentos para controlar os sintomas.

 

 

*As informações são da Dra. Eliza de Oliveira Borges

Foto: Divulgação

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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