Homem preso por revenda proibida de equipamentos

A Polícia Civil de Goiás por intermédio da DECAR, em parceria com a Policia Civil do Mato Grosso do Sul, prendeu hoje (14), no camelódromo de Campinas, em Goiânia, Vinicius de Oliveira da Costa Prado, por revenda proibida de equipamentos, delito circunscrito no artigo 334, parágrafo primeiro,  inciso III do CPB.

A operação policial foi possível depois de informações repassadas pelo GARRAS do Mato Grosso do Sul, esclarecendo que o homem,conhecido como Viny,  adquiria aparelhos telefônicos celulares, televisores e outros equipamentos para a revenda nos Estados do Paraná,  Moto Grosso do Sul e Goiás,  recebendo  lucros mensais acima de 100 mil.

Após horas de campana entre os dias 13 e 14 de julho, nas proximidades da loja e da casa do autuado, o mesmo foi visto transportando as cargas dos produtos ilícitos, oportunidade em que equipes da DECAR abordou e prendeu Vinicius, apreendendo várias mercadorias que ultrapassam seiscentos mil reais.

A prisão e os objetos apreendidos serão remetidos à Justiça Federal. Desvelou- se ainda a possibilidade de agentes públicos envolvidos no esquema com o autuado, situação esta que será firmemente investigada com as devidas ações futuras.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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