Apreensão de drogas e armas no Rio Solimões: mais de uma tonelada de entorpecentes apreendida em operação policial no Amazonas

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Mais de uma tonelada de drogas, quatro fuzis e munições foram apreendidas em um trecho do Rio Solimões, no Município de Manacapuru, no interior do Amazonas. A apreensão ocorreu na noite desta sexta-feira (24) em uma ação integrada entre o Comando de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e a Polícia Federal (PF).

Segundo o comandante do CPE, Coronel Alysson Lima, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (Ficco) realizou o monitoramento de uma grande quantidade de drogas que seria transportada pelo rio. Por esse motivo, policiais das forças especiais da PM e policiais federais realizaram um cerco para impedir a embarcação que transportava os entorpecentes.

Ainda segundo a Polícia Militar, quando os criminosos avistaram as luzes da embarcação policial, começaram a atirar, o que foi respondido pelos policiais, iniciando uma intensa troca de tiros. Devido aos disparos, a embarcação onde estavam as drogas pegou fogo, os criminosos pularam no rio e conseguiram fugir. Nenhum policial ficou ferido durante a troca de tiros com o grupo criminoso. A equipe estima que cinco suspeitos dispararam os tiros contra os policiais.

Após se aproximarem do local, os policiais conseguiram recuperar as cargas de maconha tipo skunk e cocaína, além das armas e munições. O comandante do CPE afirma que mais drogas deveriam estar no local, mas que possivelmente foram perdidas quando a embarcação dos criminosos afundou por completo.

A suspeita da equipe de inteligência é que os criminosos sejam narcotraficantes de países como Peru e Colômbia. Ninguém foi preso durante a operação, e a Polícia Federal continua as investigações para apontar os donos das cargas de drogas. A cocaína no meio líquido afunda, então provavelmente ela tenha sido perdida, o skunk flutua, e a cocaína a equipe pegou na embarcação. Mas ainda assim, provavelmente uma quantidade boa deve ter ido para o fundo do rio, explicou o Coronel Alysson Lima.

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