Estudo alerta para epidemia de dengue tipo 3 em 2025: conheça os riscos e medidas preventivas

Pesquisador que realizou um estudo sobre o ressurgimento do vírus tipo 3 da dengue “previu” uma epidemia em 2025, conforme o professor Maurício Lacerda. O risco desse retorno do sorotipo 3 está associado à baixa imunidade da população, destacando os 2.217 casos e duas mortes registradas em São José do Rio Preto (SP) neste ano.

Os pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) realizaram o estudo que identificou o ressurgimento do sorotipo 3 da dengue, um tipo de vírus que pode agravar os sintomas da doença. Eles alertaram sobre a possível epidemia em 2025, com base em suas investigações.

Maurício Lacerda Nogueira, professor da Famerp e um dos responsáveis pelo estudo, ressaltou a importância da imunidade relacionada aos sorotipos da dengue. A reintrodução do vírus acarreta em um alerta para a população, pois a baixa imunidade pode resultar em contrair a doença novamente ao ser exposto a um sorotipo diferente.

Com a confirmação da epidemia em Rio Preto, o professor destaca a colaboração da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Sanitária no monitoramento da situação. A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Virology e demonstra a urgência da preparação para enfrentar essa emergência na saúde.

A pesquisa financiada pela Fapesp e pelo governo americano identificou um aumento de casos do sorotipo 3 da dengue em Rio Preto. As amostras coletadas mostraram que o vírus pertence à mesma linhagem identificada na Flórida e no Caribe, diferindo das cepas circulantes no Brasil nos anos 2000.

Os pesquisadores apontam que as condições ambientais favoráveis na região de Rio Preto contribuem para a circulação do vírus, destacando o clima quente e úmido. Além disso, a reprodução acelerada do mosquito transmissor em água parada representa um desafio na contenção do surto.

Diante desse cenário, é fundamental a conscientização e ações preventivas para mitigar os impactos da epidemia de dengue. A comunidade deve estar atenta aos sintomas e adotar medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor, protegendo assim a saúde da população.

A pesquisa reforça a importância da vigilância epidemiológica e do engajamento da comunidade no combate à dengue. A disseminação de informações e a colaboração de órgãos de saúde são essenciais para conter a propagação do vírus e promover a segurança e bem-estar de todos.

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