O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deve formalizar sua à candidatura à Presidência sem definir quem concorrerá como seu vice, no próximo domingo (22). A possibilidade do senador Magno Malta (PR-ES) integrar a chapa está praticamente descartada. Ainda em contato com o PR, caso a aliança não se confirme, o parlamentar acredita que o general da reserva Augusto Heleno Pereira (PRP) ocupará o posto.
Em entrevista ao O Globo, Bolsonaro disse que Malta seria o vice ideal, mas ele prefere disputar a reeleição ao Senado pelo Espírito Santo e, com isso, as chances de uma aliança com o PR diminuíram. Apesar disso, o pré-candidato do PSL se reuniu na semana passada com o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR).
“Vamos consolidar meu nome na convenção e deixar a vaga do meu vice em aberto. Hoje, há 90% de chance do Magno não ser meu vice. Mas vou deixar a vaga de vice em aberto, porque temos mais tempo para definir. Vai que o Magno tem uma recaída. O Valdemar sabe que se fecharmos com a aliança para a vice, não vou fechar alianças nos estados”, disse o parlamentar ao GLOBO, sem descartar que outro nome da legenda poderia assumir como companheiro de chapa.
Outra possibilidade aventada por ele para ocupar a vaga de vice é a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e filiada ao PSL. Bolsonaro disse que ela está entre as possibilidade, apesar de nunca ter falado diretamente com ela sobre o assunto.
Bolsonaro lidera as pesquisas nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é citado. O petista está impedido pela Lei da Ficha Limpa de concorrer porque foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão. Pena que ele cumpre há mais de 100 dias em Curitiba. (Com informações de O Globo)