Polícia prende homem que fazia a filha refém no Jardim América

Um homem fez a filha, de apenas um ano e três meses, refém na noite de ontem (13), no setor Jardim América, em Goiânia. Segundo informações da polícia, Alex Santos Sousa, chegou a ameaçar a criança com uma faca em seu peito e dizia que iria matá-la para não poder ficar dela e de sua ex-companheira.

Equipes da Rotam e Bope foram acionadas e se deslocaram até o local. De acordo com a corporação, quando eles chegaram à residência, Alex já ameaçava a filha com a faca e a tinha como refém. O motivo seria um desentendimento com a ex-companheira, e mãe da criança, que não queria reatar o relacionamento.

Após o início das negociações, o homem se exaltou e colocou a filha sobre o chão, encostando a faca em seu peito, e afirmando que mataria a criança caso a mulher não voltasse para ele. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia, após estes minutos de tensão, policiais da Rotam assumiram a negociação enquanto agentes do Bope se posicionaram taticamente caso fosse necessária alguma intervenção.

Um policial militar, a paisana, se passou por um advogado e conseguiu acalmar Alex, que ainda continuava com a criança no colo e a faca em ameaça. Mais de duas horas após o início da negociação, as equipes conseguiram convencer o homem a entregar a criança e se posicionaram para recebê-la das mãos de Alex. Porém, o homem se exaltou novamente e não queria mais cumprir o acordo, ameaçando novamente a criança com a faca, momento que as equipes policiais militares o imobilizaram e resgataram a criança das mãos pai, que já possui antecedentes criminais.

Alex foi conduzido até a Delegacia da Mulher, onde foi autuado em prisão em flagrante por ameaça e cárcere privado qualificado.

A companheira do homem e mãe da criança informou aos agentes que o suspeito já havia cometido as mesmas ameaças em dezembro de 2016 no estado do Tocantins, fazendo com que a Justiça do Estado concedesse medidas protetivas à mulher, porém, o casal voltou com o relacionamento pouco tempo depois.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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