Homem é apontado como autor de feminicídio no Paraná após deixar colar usado por ele cair na cena do crime

Robson Rafael Ferreira, de 18 anos, foi indiciado pelo feminicídio de Mariane Alves de Assis, de 27. Ela ficou desaparecida por três dias até o corpo dela ser encontrado em casa abandonada, em Jataizinho. DE tenta identificar a defesa de Robson.

Robson Rafael Ferreira, de 18 anos, foi indiciado por feminicídio após conclusão do inquérito policial. Ele é suspeito de matar Mariane Alves de Assis, de 27 anos, e foi identificado após deixar uma corrente que usava cair no local do crime, em Jataizinho, norte do Paraná.

O delegado Vitor Dutra informou que o homem foi investigado em outras abordagens policiais. Nas ocasiões, foi fotografado usando o mesmo acessório que estava na casa em que o corpo de Mariane foi encontrado.

Robson também procurou atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade na noite do dia 17 de janeiro, data do crime. Ele estava com um ferimento no braço porque Mariana tentou se defender mordendo o braço dele.

O delegado também concluiu que o crime tem qualificadora de uso de meio cruel porque, em depoimento, Robson confessou ter usado caco de vidro para matar a ex-companheira.

Segundo o relato, na noite em que Mariana foi morta, ela e Robson estavam em um churrasco e depois foram até a casa abandonada. O homem disse ao delegado que a mulher não concordava com o fato de ele fazer uso de drogas e por isso tentou terminar o relacionamento de um ano que tinham.

Sem aceitar o fim do namoro, Robson relatou ter encontrado o vidro no chão e iniciado as agressões. O inquérito policial detalha que o relacionamento entre os dois era mantido em segredo e que isso “reforça a motivação de menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

Finalizado, o inquérito agora é encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) que pode oferecer denúncia contra Robson. Robson permanece preso e DE tenta identificar a defesa dele. O crime de feminicídio prevê pena de 20 a 40 anos de reclusão.

DE Civil conclui inquérito de mulher morta em Ibiporã.

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