Modelo desiste de desfilar no Carnaval pela Salgueiro por ser cristã

A decisão da modelo Débora Peixoto de não desfilar mais no Carnaval pelo Salgueiro gerou grande repercussão nas redes sociais. A justificativa apresentada por ela foi a de que possui “valores cristãos muito fortes” e que o enredo da escola para o Carnaval de 2025, intitulado De Corpo Fechado e inspirado nas religiões de matriz africana, ia de encontro aos seus princípios. Débora expressou ainda o receio de decepcionar a família e ser alvo de julgamentos por parte de outros cristãos.

Após a polêmica causada pelas declarações de Débora, o presidente da escola de samba Salgueiro, André Vaz, veio a público desmentir a situação. Segundo Vaz, na verdade foi a escola que solicitou a saída da modelo, devido à sua ausência nos ensaios. Além disso, ele esclareceu que Débora não ocuparia o cargo de Musa da escola, como afirmado por ela, mas estaria presente em um dos carros alegóricos, como parte da composição.

Entenda o caso: Débora Peixoto é conhecida por suas polêmicas nas redes sociais, onde compartilha conteúdo adulto e fala abertamente sobre sua relação com seu marido, que tem 61 anos, bem como com outra modelo, formando um trisal. Em suas redes sociais, a modelo expressou sua decepção ao perceber que o desfile na Sapucaí se tornaria um pesadelo ao tomar conhecimento do enredo De Corpo Fechado, que faz referência às religiões de matriz africana. Ela alegou que as práticas abordadas no enredo não condiziam com sua fé cristã, tornando o desfile uma contradição para ela.

Por fim, o presidente da Salgueiro, André Vaz, negou categoricamente a existência de polêmica religiosa envolvendo a modelo Débora Peixoto. Ele afirmou que a presença dela estava prevista na escola, mas não como Musa, como mencionado por Débora, e sim em um dos carros alegóricos, ao lado de outras cinco amigas. Além disso, Vaz destacou que Débora nunca participou de ensaios e que a escola chegou a dar um ultimato a ela, culminando na decisão da modelo de não desfilar. Em entrevista ao Extra, André Vaz esclareceu que em nenhum momento a questão religiosa foi apresentada como motivo para a saída de Débora.

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