Em 2011, DE recebeu terreno em Maricá para construção de um CT que seria utilizado para a formação de atletas de base. O projeto contava com a parceria da prefeitura da cidade, que cedeu o espaço de 148 mil m² à beira da Lagoa de Maricá. A proposta incluía a construção de seis campos de futebol, vestiários, sala de musculação, piscina e até uma escola para cerca de mil alunos. O Vasco, na época com Roberto Dinamite como presidente, trabalhou nos planos que foram anunciados como um dos mais modernos da América Latina.

Contudo, o projeto foi abandonado após um ano de estudos devido a problemas que surgiram no terreno. Uma das dificuldades foi o avanço da lagoa, o que aumentaria os custos da obra e entraria em conflito com a Lei Orgânica do Município, que proibia a mudança do perfil natural do terreno. Apesar das tentativas de encontrar soluções e realizar consultas ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as obras não foram iniciadas. Após devolver a cessão do terreno, o Vasco encerrou definitivamente o projeto.

Atualmente, as categorias de base do Vasco treinam em instalações em locais diversos, como no campo anexo de São Januário, no CT do Artsul em Nova Iguaçu, no CT Almirante Heleno Nunes em Duque de Caxias, e no campo da Aeronáutica. Mesmo com o CT em Maricá não concretizado, o Vasco continuou a investir em espaços dedicados à formação de novos talentos e no desenvolvimento de seus jogadores.

Em meio a confrontos como Maricá x Vasco pelo Campeonato Carioca, a história dessa iniciativa que não se concretizou serve como um lembrete das dificuldades enfrentadas no planejamento e execução de projetos esportivos. Mesmo com desafios e obstáculos, o Vasco persiste em sua missão de formar jogadores e contribuir para o crescimento do futebol no Brasil. A busca por melhores estruturas e condições adequadas para o desenvolvimento de atletas continua sendo uma prioridade para o clube, que segue em constante evolução e crescimento.