As praias do Rio de Janeiro foram palco de “surubões”, como foram chamadas as orgias públicas recentemente flagradas e compartilhadas nas redes sociais. O primeiro caso ocorreu na Pedra do Arpoador, no réveillon, e o segundo na Praia de Olho de Boi, em Búzios, Região dos Lagos, em meados de janeiro. A Polícia Civil do Rio está investigando se há alguma ligação entre os dois eventos, trocando informações entre as delegacias do Leblon e de Búzios.
O “surubão” do Arpoador chamou a atenção por ter a maioria dos participantes não sendo do Rio. Cerca de 30 homens foram filmados no local, mas estima-se que apenas 10 a 15 estavam de fato envolvidos na prática sexual. A investigação envolve ouvir testemunhas, como comerciantes e moradores locais, e analisar imagens do réveillon fornecidas pelas forças de segurança da região, o que torna o caso complexo e é por isso que a investigação será prorrogada por mais 30 dias.
Na Praia de Olho de Boi, em Búzios, destinada à prática do naturismo, as imagens mostraram cerca de 15 homens completamente nus praticando sexo. A praia é conhecida por ser pequena e encantadora, de difícil acesso, o que atrai naturistas. As filmagens foram feitas de uma embarcação que passava próximo às pedras do local, flagrando a cena inusitada. Diferentemente do Arpoador, onde alguns participantes estavam vestidos, em Búzios todos estavam nus.
Os investigadores estão analisando as imagens e ouvindo testemunhas para entender melhor o que aconteceu em ambas as situações e se há alguma ligação entre elas. A investigação é crucial para identificar os responsáveis e tomar as medidas necessárias. A população e autoridades locais estão preocupadas com a repercussão dos eventos, que chocaram muitas pessoas e trouxeram à tona questões sobre segurança e comportamento em espaços públicos.
A divulgação dos vídeos nas redes sociais gerou grande repercussão e debates acalorados sobre o assunto. A polícia está trabalhando para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita. Enquanto isso, as praias do Rio continuam atraindo turistas e naturistas, mas agora com um olhar mais atento e vigilante sobre o que acontece em seus arredores. A sociedade espera respostas e ações concretas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
