A mansão de R$ 100 milhões localizada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi sequestrada a mando da Justiça por pertencer a uma quadrilha especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação, batizada de Fortuito 2, foi realizada pela Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Rio de Janeiro, Búzios, Uberaba (MG) e São José dos Campos (SP). A casa de luxo em questão também é conhecida por ter sido o local onde uma mulher foi presa por posse ilegal de armas.

Os agentes da Polícia Federal cumpriram oito mandados de busca e apreensão em diferentes regiões, incluindo bairros nobres do Rio de Janeiro, como Barra da Tijuca e Campo Grande, e cidades como Armação dos Búzios, Uberaba e São José dos Campos. Os investigados poderão responder por diversos crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, entre outros, com penas que somadas podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

Durante a operação, foram apreendidos carros de luxo e cerca de 80 mil dólares em espécie na mansão da Barra da Tijuca. A ação é um desdobramento da prisão em flagrante de uma mulher por posse ilegal de armas, realizada em maio de 2024, na mesma residência. Na ocasião, foram encontradas duas pistolas, munição, joias e veículos de luxo, como uma Range Rover, um BMW M3 e um Porsche Carrera 911, avaliados em milhões de reais.

A investigação apontou que a mulher presa teria dado declarações falsas sobre a aquisição das armas e teria se mudado do endereço cadastrado sem autorização. A ação da Polícia Federal resultou no bloqueio de R$ 300 milhões em bens da quadrilha e na apreensão de diversos itens de valor na mansão da Barra da Tijuca. O caso chama a atenção para a atuação de organizações criminosas especializadas em crimes financeiros e a importância do combate à lavagem de dinheiro no país.

Por fim, a operação Fortuito 2 reforça a necessidade de medidas rigorosas e eficazes no combate aos crimes financeiros e à corrupção no Brasil. O sequestro da mansão de R$ 100 milhões na Barra da Tijuca serve como alerta para a atuação de quadrilhas que buscam se beneficiar de práticas ilegais para enriquecimento ilícito. A Polícia Federal continua realizando investigações a fim de desmantelar essas organizações criminosas e promover a Justiça no país.