Ronaldo Caiado lidera pesquisa, segundo Grupom

Em segundo lugar aparecem empatados tecnicamente José Eliton (PSDB) e Daniel Vilela (MDB), respectivamente com 10,5% e 10,3%

A segunda rodada das pesquisas Grupom/Diário da Manhã, da mesma forma que ocorreu em outras pesquisas realizadas no Estado de Goiás, nos últimos dias mostra que a disputa eleitoral deste ano pode terminar no primeiro turno.  Na pesquisa estimulada, o senador Ronaldo Caiado (DEM), vence a disputa com 37,6% das intenções de voto. Em segundo lugar aparecem empatados tecnicamente José Eliton (PSDB) e Daniel Vilela (MDB), respectivamente com 10,5% e 10,3%. Faltam menos de 82 dias para as eleições.

A petista Kátia Maria apresenta 3,6% das intenções de votos, seguida por professor Weslei Garcia (PSol) com 2,1% e Sara Mendes (Rede) com 1,6% e Edson Braz (Rede) com 1,0%. Brancos e nulos registram 18,1%. Segundo o instituto, em relação a sua última pesquisa, aumentou o número de indecisos ou que não preferem falar (15,1%). Este aumento do volume de brancos e nulos ajudariam a fechar a disputa pelo primeiro turno.

Porém, a pesquisa trás cenários de segundo turno, caso o candidato tucano e o emedebista consigam reverter o cenário até outubro. Nesta situação hipotética, de segundo turno, Ronaldo Caiado venceria com 50,4%, contra 17,7% de José Eliton. Brancos e nulos registrariam 19,3%, número esse que consta como resultado da reação nacional de incrédulos com a política.  No caso de Daniel Vilela chegar a disputa para o segundo turno com Caiado, a distribuição de votos seria semelhante ao enfrentamento com o tucano: Caiado registraria 51,3% contra 18,8% de Daniel. Os votos brancos e nulos somariam 18,2% do total. Em caso de confronto de José Eliton e Daniel Vilela, o tucano venceria com 29,2% contra 24,4% do emedebista e o número de brancos e nulos seria bem maior: 28,8%.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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