Perícia policial investiga origem de boletos que debitaram R$ 298 mil da conta da Prefeitura de Munhoz de Mello

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Perícia apura origem de boletos que debitaram R$ 298 mil da conta da Prefeitura de Munhoz de Mello, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, análises periciais serão cruciais para esclarecer o sumiço do valor. A Prefeitura de Munhoz de Mello alega ter sido alvo de ‘invasão por hackers’.

O desaparecimento de R$ 298 mil da conta da Prefeitura de Munhoz de Mello, localizada no norte do Paraná, está sob investigação por meio de análises periciais conduzidas pela Polícia Civil (PC-PR). A investigação visa descobrir a origem dos quatro boletos que efetuaram o débito do valor.

Em comunicado divulgado recentemente, a PC afirmou que está aguardando o desfecho da perícia, bem como o acesso a documentos pertinentes ao caso, a fim de dar continuidade às investigações.

Na semana passada, um servidor da Secretaria Municipal de Finanças recebeu uma ligação de um indivíduo se identificando como gerente de banco, alegando a necessidade de realizar uma “liberação nas contas da Prefeitura”.

Ao acessar o link enviado durante a ligação, a tela do computador ficou repentinamente escura. O banco entrou em contato para relatar a suspeita movimentação relativa ao pagamento dos quatro boletos que totalizaram o montante subtraído.

A administração municipal declarou suspeitar de uma possível “invasão por hackers”.

Na terça-feira, o delegado Vagner dos Santos esclareceu a importância de determinar se o caso configura-se como estelionato ou se houve alguma transferência bancária indevida por parte de algum indivíduo equivocadamente relacionado ao município.

O prefeito Áureo Gomes (PODE) encontra-se em Curitiba, solicitando apoio à Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos do Paraná e fornecendo informações. Ele também entrou em contato com a agência bancária na tentativa de reaver o valor desaparecido.

Segundo a nota divulgada pela Prefeitura, foram tomadas medidas imediatas para reforçar a segurança da rede e dos computadores, incluindo a contratação de uma empresa especializada em segurança cibernética para garantir a proteção do sistema.

O banco responsável pelo caso informou à Prefeitura que está investigando internamente a situação, visando identificar o responsável pelos débitos indevidos.

A possibilidade de um hacker ter causado um prejuízo de R$ 298 mil à prefeitura de Munhoz de Mello maneira uma maior atenção no que diz respeito à segurança cibernética.

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