Casal suspeito de matar taxista no Paraná marcou corrida e roubou R$ 3 mil da vítima, afirma polícia
João Coelho Sobrinho foi encontrado morto ao lado do próprio veículo quatro dias após o desaparecimento. A descoberta de um celular na cena do crime foi crucial para levar a polícia aos suspeitos, que foram detidos.
A Polícia acredita que o assassinato do taxista idoso foi planejado. Segundo as autoridades, o casal suspeito de matar o ex-vereador e taxista João Coelho Sobrinho, de 72 anos, marcou uma corrida com a vítima e a levou para uma área de mata em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, conforme as investigações da Polícia Civil (PC-PR).
A delegada responsável pelo caso, Janaina Garcia, afirmou que suspeita que o casal planejou o crime. Ainda segundo a polícia, o casal fugiu levando cerca de R$ 3 mil da vítima. Os suspeitos não tinham uma relação próxima com o taxista, mas conheciam seu trabalho como motorista. No dia do crime, o homem telefonou para a vítima e marcou uma corrida para horas depois, alegando necessidade de buscar ferramentas de trabalho.
O suspeito relatou à polícia que entrou no carro com a namorada, que se sentou no banco traseiro do veículo. Ele também disse que conduziu o motorista até o local do crime, onde a companheira rendeu a vítima com uma faca. O taxista tentou resistir e saiu do veículo, mas foi esfaqueado pela mulher. Posteriormente, o homem atacou João com pedras, resultando em sua morte no local.
O idoso foi encontrado morto na tarde de quarta-feira (29), ao lado de seu veículo. A família informou que ele saiu de casa no dia 25 de janeiro, após receber uma ligação telefônica e não foi mais localizado desde então. O homem e a mulher, de 21 e 23 anos, foram presos na noite da última sexta-feira (31). Um celular encontrado na cena do crime auxiliou a polícia na captura dos suspeitos, cujos nomes não foram divulgados.
Durante o interrogatório, a mulher negou envolvimento no crime. O casal está sob custódia por latrocínio, crime que envolve roubo seguido de morte, com pena prevista de até 30 anos de prisão. As investigações estão em andamento. Siga DE no WhatsApp e no Telegram para ficar atualizado com as últimas notícias do Paraná.
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