PC prende suspeitos de homicídio ocorrido em novembro

A Polícia Civil cumpriu hoje (14) mandados de prisão temporária contra dois suspeitos de assassinar Tiago Urso Lina Batista. O crime ocorreu no dia 20 de novembro de 2016, no setor Negrão de Lima, em Goiânia.

Os suspeitos, Alex Ferreira da Cunha conhecido como ‘Pixote’ e Eduardo da Veiga Nascimento conhecido como ‘Dudu’, são usuários de crack e a droga teria sido motivo de briga entre os três. Alex ficou bastante ferido e a fim de se vingar da vítima pediu para que Eduardo, líder do tráfico de drogas na região e filho de sua namorada, executasse Tiago.

Segundo as investigações, Eduardo foi convencido a cometer o crime, pois, Alex afirmou que Tiago passou informações sobre outro crime praticado por Dudu. Porém, Eduardo persuadiu um menor a executar a vítima.

De acordo com o delegado da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Alex foi preso no dia 1º de março. Eduardo, que ordenou o crime, foi preso em dezembro do ano passado suspeito de outro homicídio, ocasião em que também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Com ele, a polícia encontrou meio quilo de cocaína e duas armas de fogo. A suspeita é de que uma das armas foi usada no assassinato de Tiago em novembro.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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