Saga de João Félix: empréstimo ao Milan é o sétimo passo na carreira de promessa a andarilho por clubes da Europa

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De promessa a andarilho: a saga de João Félix para se firmar na Europa

Atacante português foi emprestado na segunda-feira ao Milan, na sétima transferência dele em sete anos de carreira profissional. Somente nas duas últimas temporadas, o vencedor do Golden Boy de 2019 defendeu quatro clubes.

O Milan oficializou o empréstimo de João Félix, que pertence ao Chelsea, nesta segunda-feira. O anúncio dá sequência a uma trajetória curiosa na história de um jogador que surgiu como promessa. Com 25 anos, ele tem no currículo o mesmo número de transferências e de temporadas disputadas no profissional (sete), além de ter passado por cinco times em sete anos de carreira, sendo quatro deles de 2023 até 2025. Relembre o histórico do atacante com o de.

Fã assumido de Kaká, Félix entrou no cenário mundial como uma grande revelação de Portugal e de sua geração. Ele se formou em diferentes categorias de base do Porto, Padroense e Benfica, até que esse último o promoveu para o time profissional em 2018. Estreou em torneios oficiais com apenas 18 anos e bateu recordes pela pouca idade.

Exatamente um ano depois, o Atlético de Madrid adquiriu os direitos do jogador. A transferência custou cerca 126 milhões de euros aos cofres espanhóis, R$ 543 milhões na cotação da época, o que se tornou a quarta maior contratação da história até aquele momento, atrás apenas de Neymar, Philippe Coutinho e Mbappé.

Foi nessa época que João Félix ganhou o prêmio Golden Boy da revista Tuttosport, como melhor jogador sub-21 de 2019. Na mesma categoria, Rodrygo ficou em 12º lugar, e Vini Jr. terminou em 13º.

João chegou ao clube para suprir a lacuna deixada por Griezmann, que saiu da equipe rumo ao Barcelona. O prodígio assumiu a camisa 7 e chegou como titular no ataque comandado por Diego Simeone. O Atlético de Madrid foi o clube em que João Félix ficou por mais temporadas ininterruptas, três ao todo.

Mas lá ele não conseguiu reproduzir os desempenhos que lhe deram destaque nos torneios portugueses, como os 20 gols marcados na última temporada pelo Benfica. Nos anos seguintes, em Madri, o máximo que alcançou foi metade desse número de redes balançadas e um título conquistado, o Campeonato Espanhol 2020/21.

No final de 2022, logo após a Copa do Mundo do Catar, uma situação marcou a carreira de João Félix: a relação conturbada com Simeone. De um lado, o jogador afirmava publicamente que se sentia mais à vontade na seleção do que no clube. Do outro, o técnico dizia torcer para poder contar com a versão de Félix com Portugal e afirmava que “ninguém é imprescindível” quando perguntado sobre uma possível saída do atacante.

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