Um brasileiro, identificado como Vitor Daniel Araújo Claudino, de 22 anos, foi encontrado detido no Japão sob suspeita de tráfico internacional de drogas. A informação foi confirmada pela Polícia Federal, que informou que o brasileiro tinha como destino final Tóquio, mas que o último contato com a família ocorreu na último dia 24 de janeiro, em um aeroporto do Catar.
Segundo a organização, Vitor Daniel está detido na delegacia do Aeroporto Internacional de Narita até a conclusão da investigação. O irmão do brasileiro informou que a família tem recebido atualizações do consulado e da embaixada brasileira no Japão, além de informar que o irmão está bem e que não conhece as informações detalhadas sobre o motivo da prisão.
“Graças a Deus, tivemos notícias dele. O que importa é que está vivo. Independente do que esteja acontecendo lá, para nós, da família, o que realmente importa é que ele está vivo”, afirmou o irmão.
Em nota, a defesa do brasileiro informou que não sabe com que tipo de droga ele foi encontrado e que Vitor pode ter sido usado em “um esquema maior”. Além disso, foi informado sobre a existência de um tratado entre o Japão e o Brasil que permite a deportação de condenados para seu país de origem.
Entenda o caso
Vitor Daniel Araújo Claudino viajou sozinha em 23 de janeiro deste ano, para Tóquio, no Japão. O brasileiro teria mantido contato com o irmão durante todo o trajeto, por meio de aplicativo de mensagem, e informou que havia pousado no Catar, onde pegaria outro avião com destino a capital japonesa.
Desde então, Vitor não manteve contato com a família. O irmão do brasileiro contou ao g1 que essa seria a primeira viagem do irmão sozinho e que a viagem era a passeio, sendo os custos pagos por um amigo do brasileiro que morava em Tóquio.
“Ele comentou que tinha encontrado um amigo, que esse amigo ia ajudar ele na despesa da viagem, mas ele não falou pra onde era. Ele (o amigo) tinha conhecimento lá no Japão. Meu irmão gosta muito de viajar, de conhecer lugares. Esse rapaz ninguém conhece, ninguém sabe quem é, ele também não falou desse rapaz”, afirmou Júnior Claudino.
