Caso Amélia: Homem que sequestrou e matou adolescente vai a júri popular

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O caso que chocou a cidade de Aparecida de Goiânia, envolvendo o sequestro, violência e assassinato da adolescente Amélia Vitória, está prestes a ser julgado em um júri popular. Ocorrido em novembro de 2023, Janildo Silva Magalhães era vizinho da vítima e foi descoberto após a adolescente desaparecer ao sair para buscar a irmã no colégio.

A data do julgamento ainda não foi divulgada, mas deve ocorrer em 2025. O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou Janildo por homicídio e ocultação de cadáver, mesmo após a defesa tentar imputar-lhe dos crimes alegando transtornos mentais. No entanto, a decisão foi mantida pelo juiz.

Crime

Amélia Vitória desapareceu em 30 de novembro de 2023, quando a adolescente saiu de casa para buscar a irmã na escola, no Residencial Astória. A família apenas se deu conta do sumiço após a escola informar que ninguém havia ido buscar a criança.

As buscas da polícia e do Corpo de Bombeiros foi iniciada após denúncias da família. Câmeras de segurança de estabelecimentos locais mostraram a adolescente caminhando antes de desaparecer.

Dois dias depois, moradores denunciaram que um corpo havia sido abandonado por um carro no Parque Haiala e o pai vítima reconheceu a calça como sendo da filha. Exames papiloscópicos confirmaram a identidade do cadáver como de Amélia.

Segundo investigações, Janildo Silva Magalhães abordou a adolescente enquanto ela caminhava para a escola. Ele a levou para uma casa no mesmo setor e, sob grave ameaça, a violentou sexualmente. Posteriormente, Amélia foi levada para outro endereço, onde continuou sendo violentada, e foi asfixiada pelo suspeito como forma de esconder o crime.

Janildo escondeu o corpo da vítima por dois dias na residência em que estava e, no dia 2 de dezembro, utilizou um corpo para abandonar o cadáver na Avenida Abel Chaveiro, no Parque Haiala.

Exames de DNA confirmaram que a adolescente havia sido violentada e que tentou se defender antes de ser morta. Também foi analisado por periciais que o crime foi premeditado, uma vez que Janildo se aproveitou do momento em que a vítima estava sozinha e sem comunicação.

O suspeito está preso desde o dia em que foi acusado pelo crime.

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