Ministro da Agricultura: Diesel no Brasil é um dos mais baratos do mundo, mas segue paridade internacional

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Ministro diz que diesel no Brasil é um dos mais baratos do mundo

Ministro da Agricultura salientou que, apesar disso, não é possível desatrelar o
preço do diesel ao praticado internacionalmente

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro
[https://www.metropoles.com/tag/carlos-favaro], disse nesta quarta-feira (5/2)
que o diesel no Brasil é “um dos mais baratos do mundo”, mas segue a paridade
internacional.
“É óbvio, e isso é muito claro, que o preço do diesel no Brasil é um dos mais
baratos do mundo. E cada vez mais a gente busca ganhar a nossa competitividade.
Agora não dá para desatrelar do preço internacional”, destacou Fávaro após
cerimônia no Ministério dos Transportes, em Brasília, para apresentação do Plano
de Escoamento da Safra 2024/2025.

Ele lembrou que o governo não pode fazer intervenção na Petrobras
[https://www.metropoles.com/tag/petrobras], pois é um mercado aberto. “Tem de
ter coerência nas ações. Não terá no governo do presidente Lula pirotecnia, há
metas a serem cumpridas. É o governo que cumpre metas. A inflação, por exemplo,
no ano de 2024, ficou praticamente dentro da meta estabelecida”, prosseguiu.

ENTENDA

Na semana passada, a Petrobras reajustou o preço do diesel vendido para as
distribuidoras
[https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/petrobras-reajusta-diesel-nas-distribuidoras].
A partir de sábado (1º/2), o valor por litro passou a ser, em média, de R$
3,72 – o que representa aumento de mais de 6%, ou de R$ 0,22 por litro.
Foi o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel para as distribuidoras em
quase dois anos. A última alta no preço do combustível ocorreu em 21 de
outubro de 2023, quando a companhia elevou o valor médio em R$ 0,25 por litro
(ou R$ 4,05 o litro).
O reajuste no diesel gera uma reação em cadeia, pois interfere também no
preço do frete.
O presidente Lula (PT) negou interferência do Planalto nas preços e reforçou
que qualquer ajuste cabe à Petrobras.

ALIMENTOS

Sobre o preço de alimentos no país, Fávaro explicou que eles seguem “na mesma
lógica”.
“Não terá pirotecnia, sim, acompanhamento, direcionamento para que a gente possa
produzir mais aquilo que possa faltar na mesa do brasileiro. Quando tem
abundância, a inflação cede. E é este o planejamento que estamos cumprindo,
inclusive, para os preços de alimentos”, afirmou.

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