Presos suspeitos de balearem PM na frente de borracharia em São Luís; eles cumpriam pena em regime semiaberto
Um terceiro homem também foi preso, no bairro do Barreto, por estar em posse da arma que, supostamente, foi usada no crime.
O policial foi identificado como Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos — Foto: Reprodução/TV Mirante
Dois suspeitos de terem praticado a tentativa de homicídio contra o policial Militar Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (5). A prisão foi realizada em uma região de matagal, no Sítio Santa Eulália, próximo à Via Expressa, em São Luís.
Um terceiro homem também foi preso, no bairro do Barreto, por estar em posse da arma que, supostamente, foi usada no crime.
Os três homens foram apresentados na Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP).
Os presos são:
– Francisco Kauan Brito de Sousa, de 22 anos de idade, que estava cumprindo pena em regime semiaberto (trabalha durante o dia e à noite tem que se apresentar na unidade prisional). Segundo a PM-MA, foi ele quem efetuou os disparos que atingiram o PM.
– Gleidson Alves Pereira, de 22 anos, conhecido como “Bololô”. As investigações apontam que ele é quem pilotava a motocicleta no momento do crime. O suspeito também estava no regime semiaberto.
– Adalberto Alves de Jesus Júnior, de 27 anos. Segundo a PM-MA, ele estava em posse da arma de fogo que teria sido usada no crime.
Segundo o coronel Roberto Filho, comandante do Policiamento Metropolitano, Francisco Kauan e Gleidso foram presos em uma área de mato, de difícil acesso, no Sítio Santa Eulália.
Após a prisão deles, os suspeitos indicaram para a polícia aonde estava a arma usada no crime. Ao chegar no local, uma residência no bairro do Barreto, em São Luís, a polícia foi recebida a tiros por Adalberto Alves, que acabou sendo baleado no pé direito.
Ele foi preso em posse de um revólver calibre 38, com cinco munições, sendo 3 intactas. A arma seria a mesma usada para balear o PM.
A Polícia Civil do Maranhão ainda investiga a motivação do crime. Mas há suspeita de que o PM tenha sido vítima de uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).
O soldado Jefferson Castelo Branco Diniz continua internado mas, segundo o último boletim médico, ele apresentou “evolução positiva” e já respira sem suporte mecânico.