Segundo Estadão, por exigência do “Centrão”, Alckmin tira de Marconi a coordenação da campanha à Presidência
Segundo a colunista Andreza Matias, da Coluna do Estadão, o pré-candidato para a disputa ao Planalto Geraldo Alckmin (PSDB SP) acatou a exigência do Centrão (DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade), e vai tirar o ex-governador Marconi Perillo da coordenação política de sua campanha.
De acordo com a jornalista, essa foi a condição imposta pelo DEM para apoiar o tucano já que Marconi e o senador Ronaldo Caiado (DEM) são adversários políticos em Goiás e estão em bases opostas na disputa do governo do Estado.
A reunião entre os líderes do Centrão e o pessedebista aconteceu na quinta-feira (19), onde os políticos acertaram as condições de apoio, que ainda vai passar internamente pelos partidos durante as convenções até a concretização da chapa.
Segundo Andreza, com a decisão de Alckmin em nomear Marconi Perillo para coordenar sua campanha à Presidência da República, o senador Ronaldo Caiado começou a defender o apoio do seu partido ao candidato do Podemos, o senador Álvaro Dias.
Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas
O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.
Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.
“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.
Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.
Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.