Felipe Reis visitou um ponto turístico em Salvador com sua esposa e conta que o local já aparentava estar em um mau estado de conservação. O desabamento ocorreu dois dias após a visita do casal, resultando na morte de uma jovem e deixando outras cinco pessoas feridas.
Felipe Reis, empresário de 39 anos que mora no Lago Norte de Brasília, esteve na “igreja de ouro” em Salvador na segunda-feira (3), acompanhado de sua esposa Danyele Soares. A experiência de visita ao local turístico foi marcada por uma sensação de alívio misturada com surpresa e tensão, considerando que escaparam do desabamento por poucos dias.
Na Bahia em uma viagem de férias, Felipe e Danyele visitaram a igreja logo no primeiro dia da viagem, entre 12h e 13h30. Durante a visita, Felipe observou que a estrutura do prédio religioso parecia estar em condições precárias, com a aparência de velha, descascada e empoeirada.
O casal estava na praia quando surpreendentemente se depararam com a notícia do desabamento nos jornais. A triste ocorrência resultou na morte de uma turista e deixou outras cinco pessoas feridas, chamando a atenção das Polícias Federal e Civil que investigaram o ocorrido em Salvador.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi alertado previamente pelo frei Pedro Júnior Freitas da Silva sobre uma “dilatação” no forro do teto da igreja, solicitando uma vistoria que estava programada para a data seguinte ao desastre. O diretor da Defesa Civil de Salvador confirmou que o espaço não estava interditado, apesar de haver partes comprometidas na estrutura.
Registros anteriores mostram problemas estruturais na Igreja de São Francisco, com pintura e teto desgastados, pilastras sem reboco e piso desnivelado, dificultando a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. O desabamento da parte do teto da “igreja de ouro” do Centro Histórico de Salvador levou à morte de uma turista e deixou outras cinco pessoas feridas, resultando em uma investigação das autoridades locais. A busca por sinais de alerta e manutenção preventiva em edifícios históricos como este é crucial para evitar incidentes futuros.